|10| - Novos Horizontes.

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Sem dúvida, aquela havia sido a melhor noite desde minha chegada a Paris

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Sem dúvida, aquela havia sido a melhor noite desde minha chegada a Paris. Eu não me recordava de ter sorrido tanto, de ter admirado tanto e de ter sido tão admirada. Sem beber uma única gota de álcool, eu me sentia leve e eufórica, como se estivesse em um sonho. Chloe, por outro lado, havia exagerado na bebida. Eu lhe dissera que não beberia, pois, além de não gostar, não seria prudente voltar para casa embriagada após dizer que iria apenas à casa de uma amiga.

Levei Chloe para jantar em um restaurante encantador, depois passeamos pelas ruas de Paris e saboreamos o famoso sorvete de André. Em algum momento, Chloe estava completamente embriagada e eu não conseguia conter o riso diante de suas travessuras. Agora, lá estávamos nós, eu a amparando com um braço sobre meus ombros enquanto a minha mão segurava sua cintura para evitar que ela caísse. Chloe ria a cada aperto meu em sua cintura tentando não a deixar cair, e eu ria internamente de sua genuinidade. Quando o elevador se abriu, um suspiro pesado escapou dos lábios dela, que me olhou sorrindo, exatamente como fez a noite toda desde que cheguei ao seu hotel.

- Por que está me olhando assim? - perguntei enquanto a ajudava a sair do elevador com cuidado.

- Nada! - respondeu ela com a voz levemente rouca. - Quer correr um pouco? - perguntou rindo, e eu arqueei a sobrancelha, confusa.

- Não, acho que não... - respondi, pausadamente.

- Tarde demais, agora vai ter que correr... - disse ela, enquanto corria e batia nas portas de todos os quartos do corredor.

Demorei alguns segundos para processar o que Chloe havia feito, mas quando a vi quase tropeçar, corri em sua direção, ouvindo algumas portas se abrirem. Finalmente, a alcancei na porta de seu quarto, e ela me puxou para dentro, deixando apenas a cabeça para fora.

- Estranho, não é? Também bateram em suas portas? - perguntou, com um tom falso de indignação. Ouvi murmúrios e portas se fechando, e soltei um suspiro pesado.

- Você é louca? - perguntei rindo, e ela me acompanhou.

- Talvez! Quem liga? - respondeu, rindo, aproximando-se mais de mim.

- Eu tenho que ir... - digo olhando no meu relógio de pulso, vendo que já era quase meia-noite.

- Fica aqui! - falou tristonha, porém cada vez mais próxima.

- Eu não posso... Diferente de você, eu tenho horário para sair e voltar! Sou meio que monitorada na maior parte do tempo... - resmunguei, conhecendo bem meu pai. - E você precisa descansar! Bebeu demais... Aposto que amanhã vai acordar com uma ressaca terrível!

- E você não bebeu nada! - disse ela, dando de ombros.

- Já contei sobre minhas experiências com bebida! - disse, arrancando-lhe uma gargalhada.

𝐍𝐎𝐕𝐎𝐒 𝐂𝐎𝐌𝐄𝐂̧𝐎𝐒 - 𝑴𝑨𝑹𝑰𝑵𝑬𝑻𝑻𝑬 𝑬 𝒀𝑶𝑼 / 𝑺𝑷𝑰𝑫𝑬𝑹𝑩𝑼𝑮.Onde histórias criam vida. Descubra agora