Em um mundo onde super-heróis e magia se entrelaçam com a vida cotidiana, Marinette enfrenta o abismo do desespero. Ela perdeu tudo: os - Miraculous - e os - Kwamis -, símbolos de seu poder e esperança. A amizade com -Chat Noir -, outrora inabalável...
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Eu não sabia a localização exata do Le Grand Paris, aclamado por Chloe como o melhor hotel/restaurante de toda Paris. Contudo, com a ajuda de Luz e Amity, descobrir que o majestoso hotel estava a poucas quadras da mansão agreste, Praticamente a frente à minha casa. Como pude não perceber esse lindo hotel antes?
- Agradeço pela ajuda, meninas - digo, esboçando um sorriso.
- Não foi nada! Espero que sua passagem por aqui não seja traumática - responde Luz, rindo da minha expressão.
- Boa sorte, você vai precisar gatinha... - diz, piscando, antes de levar um tapa de Amity. - Aí... bom, até mais! - fala, afastando-se com sua "amiga".
- Tchau - murmuro, quase inaudível, voltando minha atenção para o imponenteedifício.
Elas não exageraram ao dizer que este lugar é um palácio; é magnífico e parece capaz de abrigar uma boa parte da população parisiense. Ao me aproximar, vejo Chloe na fachada do hotel, mexendo no celular. Quando nota minha presença, sorri e acena para mim.
Avisto uma senhora idosaatravessando a rua, visivelmente desorientada, enquanto um carro se aproxima em alta velocidade. Percebo que ela não conseguirá atravessar a tempo. No calor do momento, corro em sua direção e a empurro para fora do alcance do veículo. Ao cairmos no chão, uma dor lancinante irrompe no meu tornozelo; devo ter pisado de forma inadequada.
- Estão bem? - Chloe apareceu ao meu lado, a preocupação evidente em seu rosto. - Tudo bem com a senhora? - perguntou, embora seus olhos estivessem fixos no meu tornozelo.
- Estou, sim, querida - respondeu a senhora, puxando-me para um abraço. - Você tem um bom coração, muito obrigada por salvar minha vida! - disse, ainda sob o efeito da adrenalina. Chloe respirou fundo, tentando se recompor do susto.
- Tem certeza de que não se machucou? Posso levá-la ao hospital... - Chloe ofereceu ajuda, mas a senhora se levantou, sorrindo gentilmente.
- Estou bem, querida, sua gentileza não será necessária - afirmou, pegando sua bengala e começando a caminhar.
Chloe e eu trocamos um olhar significativo antes de ela se aproximar para me ajudar a levantar.
- Torceu o tornozelo? - perguntou, preocupada.
- Não, acho que só pisei de mal jeito - respondi, já conseguindo dar alguns passos, embora mancando.
- Foi gentil da sua parte! - digo, subindo com dificuldade as escadas ao lado de Chloe. Ela para e me olha. - Não esperava isso de você, ouvi muitos boatos...
