20 horas

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Pov: Apolo Damian

Após atirar no estômago do menino loiro, fui em direção ao velho que gritava de dor.

– O que você pretendia fazer com ela? — o questionei com o meu sangue fervendo de ódio

Me agachei para o encarar ainda com ódio nos olhos.
O olhei nos olhos, enquanto ele gritava de dor.

– Responde seu filho da puta — gritei e dei um soco em seu rosto

– E-eu ia foder ela — disse entre soluços e lágrimas

Levantei e dei chutes em sua costela esquerda enquanto o mesmo se contorcia de dor. Após treze chutes, atirei em seu coração e o deixei no local para morrer.

Peguei a Sofia no colo e fui em direção ao meu carro, pus ela no banco de trás, ainda desacordada.

Pov: Sofia Oliveira

Acordei com os olhos pesados e inchados, sem saber onde eu estava, olhei em volta e não vi ninguém.
O quarto no qual eu estava, me fazia recordar alguma lembrança, o cheiro em seu travesseiro, lençol e cobertor, tinha um cheiro de perfume masculino.
O cheiro era maravilhoso.

Eu estava com uma blusa cinza em meu corpo, aparentava ser masculina, pois ela ia até meu joelho. Eu ainda estava com a roupa de ontem por baixo da blusa..

Ouço o barulho de porta abrindo e olho para a mesma.

Me cubro com o cobertor, demonstrando meu medo.

– Ah, bom dia.. — disse Apolo com uma bandeja de madeira em sua mão, nela tinha morangos, manga cortada, pão com queijo e presunto, pão de queijo e um suco de maracujá natural

– Bom dia. O que eu estou fazendo aqui? — perguntei confusa, enquanto massageava minha cabeça pela dor de cabeça

– Eu não quero mentir para você... — disse enquanto colocava a bandeja em cima de uma escrivaninha ao lado da cama— Um homem te drogou ontem...

– Oi?? Como assim??? — franzi o cenho e perguntei

– Um médico que veio aqui, e disse que você ingeriu uma bebida batizada.
Você ficou desacordada por quase 20 horas, fiquei preocupado com você... — respondeu e em seguida se sentou perto de mim

– Meu Deus — pus a mão na boca em choque

– Trouxe algumas coisas para você  — disse se levantando e pegando a bandeja — Espero que goste. — disse e me entregou a mesma

– Obrigada... — agradeci pegando a bandeja e em seguida bebi meu suco de maracujá

– Se precisar de algo, não hesite em me chamar. Estarei no quarto ao lado. — disse se levantando

– Apolo... — disse quase num sussurro — Não vai, por favor... —  disse olhando para o suco com um semblante desanimado

– Tá bom, eu fico... — disse e se sentou na cama

Nós ficamos em um silêncio confortável enquanto eu comia.
E por sinal, estava uma delícia.

– Vou descer com a bandeja, já volto — disse pegando a bandeja e se retirando do quarto

Assim que ele saiu, eu acabei caindo em um sono profundo.

– O almoç... — disse Apolo entrando no quarto me fazendo acordar no susto — Desculpa, não sabia que você estava dormindo... — disse fechando a porta devagar

– Apolo — o chamei com a voz sonolenta

– Sim? — perguntou Apolo com a cabeça entre a porta e parede

– Deita aqui comigo — disse ainda sonolenta e bati na cama para que ele viesse até o meu lado

– Tem certeza? — questionou fechando a porta atrás de si

Assenti com a cabeça, o mesmo tirou o calçado de seus pés e deitou onde eu havia pedido, o abracei e cai no sono novamente.

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𝑨𝒎𝒐𝒓 𝑷𝒐𝒔𝒔𝒆𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐 ᵈᵃʳᵏ ʳᵒᵐᵃⁿᶜᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora