Lúcifer

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– Puta merda — falei enquanto passava minhas mãos entre meus cabelos

– Mas que porra é essa? — perguntou o homem que dirigia o carro

– PASSA POR CIMA — gritei com o homem

– QUE? — o homem gritou de volta

– PASSA POR CIMA PORRA — gritei enquanto apontava para Apolo que continuava imóvel na frente do carro

O homem deu a partida e rapidamente já estávamos em frente à Apolo. A batida do carro não havia feito arranhão algum nele, pelo contrário, a frente do carro ficou completamente amassada.

Ele parecia uma muralha de ferro em frente ao carro. Era assustador como ele estava completamente imóvel.

Acho melhor você desligar e sair desse carro, senão sua tortura será três vezes pior! — falou Apolo com um semblante tranquilo — E você, Sofia. Nos resolvemos mais tarde, acho bom você tentar não fugir de novo.

O homem estava completamente confuso e apavorado.

– CARALHO MEU CARRO — gritou e colocou suas mãos em sua cabeça, demonstrando desespero

Após o homem gritar, olhei para Apolo que não tirava seus olhos de mim.
Ao olhar seus olhos que estavam completamente negros.
Eu desmaiei novamente.

Pov: Apolo Damian

Quando eu era um pequeno diabinho, meu pai, Lúcifer, me almadiçoou.

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Lúcifer e Atena, um amor proibido.
Entre um demônio e uma deusa.

Por ser uma paixão entre um demônio e uma deusa, os seus pais os almadiçoaram para que não vivessem esse amor proibido.
Meu avô almadiçoou meu pai, fazendo com que, sempre que alguém olhasse nos olhos dele, a pessoa desmaiaria.
Por isso, sempre que minha mãe o olhava nos olhos, ela desmaiava.

Consequentemente essa maldição passou para mim pela genética. Sempre que eu me transformo, e olho nos olhos de alguém, essa pessoa desmaia.

...

Eu sou meio demônio e meio deus grego, porém ainda não despertei meu lado Deus grego. Já meu lado demônio é desde que eu nasci.

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Assim que Sofia desmaiou, virei humano novamente.
Não queria que aquele filho da puta desmaiasse ao me olhar nos olhos.
Quero que ele me olhe enquanto eu torturo ele.

[...]

Após quinze minutos de tortura, deixei o homem se engasgar com o próprio sangue até morrer, e segui em direção ao banco do passageiro para pegar a Sofia levá-la para minha casa novamente.

Pov: Sofia Oliveira

– Cacete — disse pondo a mão na cabeça e abrindo os olhos lentamente

– Bom dia princesa — falou Apolo que estava com os braços cruzados e o ombro apoiado na parede com um sorriso sarcástico no rosto

– Porra, o que que eu estou fazendo aqui? — questionei brava

– Eu não avisei que iria te buscar? — disse se aproximando

– Me esquece caralho — falei e me levantei indo em direção à porta

– Não acho bom você sair, a não ser que queira mais mortes. — falou enquanto se sentava na cama

– O QUE? Você matou aquele homem? — perguntei furiosa e me aproximando dele

– Matei. Mataria de novo quantas vezes fosse necessário. Por quê? Se interessou por ele? — se levantou ficando cara a cara comigo, respondeu e em seguida ficou com seu maxilar travado

– E se eu tivesse me interessado? Você iria fazer o quê? — rebati encarando-o

– Mataria você e ele — respondeu simples

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(Sorry por ter deixado vocês sem capítulo novo por 6 dias <3)

Incentivo para a autora:
Autora100609@gmail.com

𝑨𝒎𝒐𝒓 𝑷𝒐𝒔𝒔𝒆𝒔𝒔𝒊𝒗𝒐 ᵈᵃʳᵏ ʳᵒᵐᵃⁿᶜᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora