10. Fim do assalto (reescrito)

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Já tínhamos terminado tudo aqui no banco

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Já tínhamos terminado tudo aqui no banco. Já pegamos o ouro e o dinheiro, colocamos nas malas, e agora íamos embora. E, é claro, Bella ia ir comigo.

Elena, Andrei e Damon, meus companheiros de assalto e capangas mais confiáveis, não concordaram com a ideia de Bella ir conosco, mas eu sou o chefe, eu dito as ordens.

Eles não sabiam o que Bella significava para mim. Ela era minha, e não havia como deixá-la para trás.

Victor - Preparem tudo para a partida. Eu vou cuidar dos reféns.

Andrei me olhou com uma expressão de desconfiança, mas acenou com a cabeça, seguindo minhas ordens. Não havia tempo para questionamentos. Caminhei até onde os reféns estavam sendo mantidos, todos amontoados, ainda tentando se recuperar do que acabara de acontecer.

Peguei um pequeno dispositivo do bolso e, com um simples apertar de botão, liberei um gás sonífero na sala. O efeito foi quase imediato. Um a um, os reféns começaram a cair no sono, sem saber o que acontecia ao seu redor. Era a maneira mais segura de garantir que não nos causariam mais problemas.

Assim que a sala ficou em silêncio, voltei meus passos em direção ao local onde Bella estava. Quando entrei na sala, ela estava acordada, seus olhos me encontraram imediatamente. A esperança em seu olhar foi quase palpável, mas eu sabia que logo iria destruí-la.

Victor - O assalto acabou, Bella. Nós conseguimos.

Ela sorriu, aliviada. Talvez por um momento, pensou que estava livre. Mas isso era uma ilusão. Não pude evitar um sorriso enquanto me aproximava.

Victor - Mas você não vai a lugar nenhum. Você pertence a mim.

O sorriso dela desapareceu, substituído por puro terror. Ela começou a se debater, tentando se soltar da mesa onde estava presa, mas eu não podia permitir que ela escapasse. Com um movimento rápido, me aproximei dela, usando meus poderes para hipnotizá-la.

Victor - Fique parada, Bella.

Seus olhos se arregalaram em desespero quando ela percebeu que não conseguia se mexer. Sua respiração ficou pesada, e lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto. Tentei acalmá-la, mas sabia que palavras não seriam suficientes.

Victor - Vai ficar tudo bem. Eu prometo.

Ela não conseguia responder, apenas me olhava com medo e desespero. Eu sabia que precisava agir rapidamente antes que ela se machucasse mais. Peguei uma seringa do bolso e, com um movimento firme, injetei o conteúdo em seu braço. Seus olhos começaram a fechar lentamente, e logo ela estava inconsciente.

Suspirei, sentindo o peso da responsabilidade que carregava. Coloquei a seringa de volta no bolso e saí da sala, fechando a porta atrás de mim. Andrei, Elena e Damon já estavam do lado de fora, preparando as malas para a fuga.

Victor - Coloque tudo na van. Eu vou cuidar de Bella.

Sem dizer mais nada, voltei para a sala, carreguei Bella em meus braços e a levei para a van. Ela estava deitada no banco de trás, ainda inconsciente, com a respiração leve e regular. Não havia mais tempo a perder.

Victor - Vamos sair daqui.

Andrei assumiu o volante, e em poucos minutos estávamos na estrada, deixando o banco e os reféns para trás. A noite estava escura, perfeita para desaparecer sem deixar rastros. O som dos pneus na estrada era o único ruído, enquanto eu olhava para Bella, adormecida ao meu lado. Ela não tinha ideia do que a aguardava, mas uma coisa era certa: a partir de agora, ela estava sob minha proteção, e eu faria qualquer coisa para mantê-la a salvo... mesmo que fosse contra a sua vontade.

Me acordei com uma dor de cabeça horrível

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Me acordei com uma dor de cabeça horrível. Minha mente estava confusa, e tudo parecia girar. Tentei abrir os olhos, mas a luz que entrava pela janela era intensa demais. Demorou alguns segundos para eu perceber que o lugar onde estava não era familiar.

Onde eu estava? A última coisa que me lembro era estar no banco... escondida no armário... e então...

Levantei a cabeça com esforço, meus olhos finalmente se ajustando ao ambiente. Estava dentro de um carro em movimento, deitada no banco de trás. Meu coração começou a acelerar, o pânico crescendo dentro de mim.

Victor - Você está acordada.

A voz me fez gelar. Virei o rosto na direção do som e vi Victor sentado no banco da frente, olhando para mim pelo retrovisor. Havia algo no olhar dele, uma mistura de calma e determinação, que me deixou ainda mais apavorada.

Bella - Onde estou? O que está acontecendo?

Minha voz saiu trêmula, mal reconhecível. A dor de cabeça latejava, mas o medo era maior. Tentei me sentar, mas meu corpo estava fraco, cada movimento era uma luta.

Victor - Você está segura, Bella. Eu te tirei daquele banco. Agora, vou te levar para um lugar onde ninguém pode te machucar.

As palavras dele, que pareciam destinadas a me acalmar, só fizeram o pânico crescer. Minha respiração acelerou, e o som do sangue pulsando em meus ouvidos ficou mais alto.

Bella - Me tire daqui! Pare o carro! Eu não quero ir a lugar nenhum com você!

Victor franziu a testa, claramente frustrado. Ele virou um pouco o corpo para me olhar diretamente, mas seus olhos continuavam fixos na estrada.

Victor - Bella, você precisa confiar em mim. Eu só estou fazendo isso para te proteger.

Bella - Proteger de quê? De você? Porque é disso que parece que estou fugindo!

Eu podia sentir as lágrimas começando a se formar nos meus olhos. Tudo dentro de mim gritava para sair daquele carro, para correr o mais rápido possível.

Victor - Bella, você não entende. Eu sou a única pessoa que pode te manter segura agora.

Ele estava tentando ser racional, mas nada do que ele dizia fazia sentido. Eu estava presa naquele carro com um homem que eu mal conhecia, que me drogou e me levou contra a minha vontade. A ideia de ficar ali, com ele, era insuportável.

Bella - Não! Eu não vou ficar aqui! Me deixa sair agora!

Victor começou a falar algo, mas eu não esperei para ouvir. A adrenalina disparou pelo meu corpo, dando-me a força que eu precisava. Com um movimento rápido, alcancei a maçaneta da porta e a puxei. O vento entrou forte no carro enquanto a porta se abria.

Victor - Bella, não!

Antes que ele pudesse reagir, eu me joguei para fora do carro. O impacto com o chão foi brutal, a dor explodiu em várias partes do meu corpo. Rolei pela estrada, o asfalto rasgando minha pele, mas tudo o que eu conseguia pensar era em me afastar dali, me afastar dele.

Com esforço, me levantei, ignorando a dor nos braços e nas pernas. O carro parou com um barulho brusco de freios, e eu ouvi Victor sair dele, correndo na minha direção.

Victor - Bella, pare! Você vai se machucar ainda mais!

Ele gritava meu nome, mas eu não ia parar. Comecei a correr o mais rápido que conseguia, minhas pernas tremiam, e a dor aumentava a cada passo, mas não importava. Eu só precisava fugir. O som dos passos de Victor se aproximando fez meu coração bater ainda mais forte. Não podia deixar ele me pegar de novo. Não podia.

Beijo Carmesim: Amor e Perigo na Máfia dos VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora