9. Fuga (reescrito)

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Eu e os outros reféns estávamos planejando tentar fugir

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Eu e os outros reféns estávamos planejando tentar fugir. A tensão era palpável, mas tínhamos que tentar. A ideia de ficar ali, esperando pelo pior, era insuportável. Dylan, que estava ao meu lado, foi quem sugeriu o plano. Sabíamos que haveria riscos, mas ficar parados não era uma opção.

O momento chegou. Os assaltantes estavam ocupados com o cofre, e aquela parecia a nossa única chance. Um dos reféns conseguiu forçar uma janela nos fundos do banco, que dava para um beco estreito. Era a nossa saída. Um a um, começamos a nos mover na direção dela, tentando não fazer barulho.

Meu coração batia tão rápido que parecia que ia saltar do peito. Eu estava a poucos passos de alcançar a liberdade, quando de repente, ouvimos um grito.

Assaltante - Ei! Onde pensam que vão?

O som de armas sendo engatilhadas encheu o ar, e meu sangue gelou. Eles nos haviam encontrado. O pânico tomou conta do grupo, e alguns tentaram correr. Foi um caos completo. Dylan segurou minha mão, tentando me puxar para longe, mas não deu certo. Eles eram rápidos demais.

Fomos cercados pelos assaltantes, todos usando balaclavas e máscaras de caveira. Um deles, o líder, que se chamava Amsterdã, se aproximou de mim com passos firmes. Ele tinha uma aura de autoridade que fazia todos ao redor recuarem. Meu coração parecia que ia parar.

Amsterdã (Victor) - Achou que poderia escapar, Bella?

A voz dele era fria, carregada de raiva. Eu não conseguia entender como ele sabia meu nome. O medo me dominou, e eu não conseguia dizer nada. Ele se aproximou ainda mais, e antes que eu pudesse reagir, me agarrou pelo braço e me puxou para uma sala nos fundos.

Tentei lutar, mas ele era muito mais forte. Me arrastou para dentro da sala e fechou a porta com um estrondo. Lá dentro, ele começou a discutir comigo, sua voz era um misto de raiva e frustração. Cada palavra que ele dizia fazia meu medo crescer ainda mais.

Amsterdã (Victor) - Você não tem ideia do que está fazendo. Sabe o que acontece com pessoas que tentam fugir? Elas pagam caro, Bella.

Minha respiração estava acelerada, e meu coração parecia que ia explodir. As palavras dele me deixaram ansiosa, e eu não conseguia pensar em nada além do que poderia acontecer comigo e com os outros reféns.

Então, sem aviso, ele me empurrou contra uma mesa de metal que estava na sala. Antes que eu pudesse reagir, ele pegou uma algema e prendeu meu pulso à mesa. Eu tentei me soltar, mas era inútil. O metal frio da algema cortava minha pele, e a sensação de impotência era sufocante.

Amsterdã (Victor) - Você vai ficar aqui até tudo acabar. Não tente nada estúpido, ou vai se arrepender.

Ele se afastou, ainda me encarando com aqueles olhos frios e calculistas. Eu estava tão assustada que não consegui dizer nada. Apenas fiquei ali, com o coração disparado, enquanto ele saía da sala e trancava a porta atrás de si.

Beijo Carmesim: Amor e Perigo na Máfia dos VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora