Em meio às sombrias ruas de Bucareste, onde o poder se mede em sangue e medo, Victor reina supremo. Como chefe da máfia mais poderosa da Romênia e líder do clã dos vampiros, ele controla a noite com uma mão de ferro. Imortal, astuto e impiedoso, Vic...
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Me acordei e percebi que estava em um lugar completamente desconhecido. A primeira coisa que senti foi o frio. Um frio absurdo, que parecia atravessar minha pele e congelar meus ossos. Meus olhos doíam por causa da claridade intensa que vinha das janelas, e minha cabeça parecia prestes a explodir. Tentei lembrar... o banco, o assalto, Victor... e então tudo voltou de uma vez. O choque tomou conta de mim.
Levantei da cama de repente, com o coração disparado, colocando a mão na cabeça como se isso pudesse aliviar a confusão e o pânico. Olhei ao redor. O quarto era luxuoso, com móveis pesados e uma decoração que me parecia vitoriana, mas nada fazia sentido. Estava sozinha, em um lugar que não conhecia, sem saber como tinha chegado ali.
Corri até a porta, desesperada para sair daquele quarto estranho. Tentei girar a maçaneta, mas ela não se moveu. Trancada. Meu coração começou a bater ainda mais rápido, e senti o pânico tomar conta de mim. Comecei a bater na porta com todas as minhas forças, tentando gritar, mas minha voz saiu como um sussurro rouco no início, até que finalmente consegui gritar de verdade.
Bella - Me tirem daqui! Socorro! Alguém, por favor!
Os gritos ecoaram pelo quarto, mas ninguém respondeu. Continuei gritando, sentindo o pavor crescer a cada segundo. Eu não podia estar presa ali, não podia! O som da porta começando a se mexer me fez recuar, encostando na parede mais próxima, com o coração acelerado. Então, a porta se abriu lentamente, e eu vi Victor entrar.
Victor estava calmo, mas algo em seus olhos me dizia que ele estava controlando algo muito maior do que a situação à minha frente. Seus passos eram lentos, calculados, enquanto ele se aproximava. A minha respiração estava descontrolada, eu não conseguia pensar direito, apenas sentia o desespero me consumir.
Bella - O que você quer de mim? Me deixe ir embora! Me deixe ir!
Victor suspirou, mas eu vi a frustração em seu rosto. Ele não disse nada a princípio, apenas me observou. Quando comecei a gritar de novo, tentando correr para o outro lado do quarto, ele se moveu rápido, bloqueando meu caminho.
Victor - Bella, acalme-se. Você precisa se acalmar.
Ele estendeu a mão em minha direção, mas eu bati na mão dele com raiva, tentando me afastar, mas o quarto parecia estar ficando menor e menor, sem saída.
Bella - Não toque em mim! Eu quero ir embora!
Eu joguei um abajur que estava ao meu alcance em sua direção, mas ele desviou com facilidade. Em um movimento rápido, Victor se aproximou e segurou meus braços, me imobilizando. Seus olhos se fixaram nos meus, e aquela sensação familiar, de perda de controle, começou a tomar conta de mim.
Victor - Pare, Bella. Você não pode continuar assim.
Eu tentei resistir, mas era impossível. Minha mente começou a ceder, e de repente, tudo ficou calmo. Meu corpo, antes rígido e tenso, foi relaxando contra minha vontade. Eu ainda estava consciente, mas não conseguia me mover, não conseguia gritar.
