Pov Medina

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Olá gays! eu to gostando muito de escrever essa fic, espero que vocês gostemm
Comentem e votem pfv, bjos😝💋

- Tchau mãe! -grito da porta.

- Tchau querido, Sophia está com você?

Ah, deixe-me eu me apresentar.

Me chamo Gabriel Medina, sou o filho biológico e mais velho de Claúdio Medina. Tenho 25 anos. Sophia, minha irmã, tem 19.

Cursei biologia marinha, mas teoricamente não exerço a profissão de biólogo. Apesar de que, surfando e trabalhando diretamente com o mar, meu curso sirva de alguma coisa.

Tenho os cabelos pretos e cacheados que, infelizmente, vivem bagunçados, olhos castanhos, e a pele bronzeada do Sol.

Atualmente eu dou algumas aulas na escola de surfe do meu pai, mas sou mais focado em treinar para campeonatos. Inclusive, um deles, é daqui a duas semanas.

Meu pai, Cláudio, é uma versão mais velha de mim. Ele é professor/diretor de uma escola de surfe super premiada no Rio de Janeiro.

Minha mãe, Simone, a senhora mais horrível do mundo, e nada parecida comigo, ela de afastou de toda minha família e me deixou apenas com meu pai e minha irmã, quando eu havia apenas 11 anos, encontro ela poucas vezes. Ela é professora de literatura numa faculdade e também está escrevendo um livro sobre sua vida.

Sophia, minha irmã, tem cabelos castanho escuro e com mechas loiras, olhos castanhos claros e pele parda.

- Vem Sophia. Não quero me atrasar! -insisto. Eu estava esperando para deixá-la na escola, no caminho do trabalho.

- Pedro, Miguel e Ítalo estarão lá? -minha mãe pergunta.

Vou resumir para vocês.

Miguel e Ítalo são irmãos, mas não se enganem, eles não se parecem em nada, um tem cabelo pretos e é super extrovertido, já o outro tem cabelos castanhos e é bem introvertido. Ambos com os olhos verdes eletrizantes.

Miguel é engenheiro elétrico, Ítalo é médico. Os dois tem 29 anos e surfam.

Os três são meus melhores amigos.

- Pedro sim, provavelmente. Ele diz que lá inspira ele e essas coisas. -respondo.

- Entendo.

Então minha irmã desce.

Depois que nos despedimos da nossa mãe, levo Sophia o mais rápido possível para a escola.

Chego na escola do meu pai, ela já está aberta, então não tenho mais esse trabalho.

Visto minha roupa, pego minha prancha e vou até a areia. Nem um sinal do meu pai.

Finco minha prancha na areia e começo a me alongar, essas últimas semanas são sempre as mais importantes.

Esse campeonato não é muito importante, mas uma vitória é uma vitória.

- Eai medininha. - Pedro zomba, se aproximando com seu caderno.

- Fala cara. Sem inspiração? -adivinho, apontando o caderno.

- É, sabe como é, né?

- Não. Não sei como é. -respondo.

- Será que o Miguel e a Ítalo topam sair hoje? - pergunta, sentando na areia.

- Acho que o Miguel vai sair com a namorada dele lá.
A famosinha. -digo, me apoiando na prancha. Pedro abre um sorriso nada discreto.

- A Luana, amiga da sua grande crush, né?

- Cara, eu não gosto da loira. Era colegial, esquece isso. -respondo.

- Ficou todo magoadinho depois do fora. -tira onda

- Estou pouco me lixando para ela! Eu não gosto mais dela. É sério.

- Cara, eu sei. Relaxa.

- Então pare de encher meu saco! -protesto.

- Como vai com a Yasmin, ein?

- Ela é legal, mas... neh. Meu foco agora é o campeonato.

- Já sabe algum competidor confirmado? Ouvi dizer que a Weston quer competir.

- Ela que tente. -digo. De verdade, qual o problema dessa garota?

Tem tudo de mão beijada, é uma puta de um nariz em pé que só pensa nela mesma.

Já não basta o que ela tem? Mas que saco.

- Sério Medina? desde aquele tempo?

- Olha Scooby, não é besteira, ok?

Pego minha prancha fincada na areia e corro até a água.

- Vai lá Ariel! Fuja dos problemas! -ele grita.

Ignoro-o.

Começo pelas manobras mais fáceis e repito elas algumas vezes.

Estou com mais dificuldade em sair do tubo d'água. As últimas vezes que tentei, eu cai na maioria.

Mas vou melhorar. Tenho que melhorar.

Esse é o meu problema. Eu me cobro demais. Exijo de mim até o meu último ponto, até o meu limite.

Mas eu sei que aguento mais. Eu devo aguentar mais, ou não me chamo Gabriel Medina. Ou não serei o orgulho de meu pai.

Sai da água exausto e me jogo na areia, ao lado de Pedro.

- Teve inspiração? -pergunto.

- Não. Você está bem?

- Só um pouco cansado.

- Pare de se cobrar tanto.

- Virou psicólogo?

- Sabe, eu penso em fazer curso. Vamos ver se eu
seria bom. Como você está se sentindo?

- Ah. cale a boca! -empurro seu ombro.

- Então, vai sair hoje? -pergunta.

- Ítalo quer beber, né?

- Em plena segunda-feira! -ri.

- Eu não posso. Nas segundas e quintas eu fecho a escola. Você sabe.

- Vamos essa sexta então?

- Pode ser. Será que o Miguel vai?

- Acho que sim, eu pergunto depois.

 Farce of love (Tati and Medina)Onde histórias criam vida. Descubra agora