Pov Medina

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Oi gays!! Comentem e votem😽😽

Luana e Tatiana conversavam animadamente, Miguel e eu dividíamos um pote de sorvete de creme.

- O que vamos pedir para a janta?

- Que tal comida japonesa? -Luana sugere.
- Eca. Não gosto. -digo.
- Então não coma. -Tatiana sorri falsamente.
- Haha Tatiana. Engraçadinha. -ironizo.

- Pode ser pizza. -Miguel intervêm.- Todo mundo gosta.

- É. Só que não vai demorar para chegar? Tatiana rouba minha colher, colocando um punhado de sorvete na boca.

- Ei! -reclamo. A loira mostra a língua para mim. Retribuo.

- Um pouco. -Luana levanta.- Eu vou pedir e depois vou tomar um banho, essa areia no meu corpo vai me deixar louca. Aconselho vocês a fazerem o mesmo. -ela aponta o namorado e depois para o andar de cima.

Depois que eles saem, Tatiana se levanta. Ela pega o pote de sorvete de minhas mãos, levando ele até a cozinha.

- Ei! Eu ainda não terminei!

- Agora terminou! -grita de volta.

- Agora terminou. -imito sua voz.

- Eu ouvi isso!

- Que seja.

- Vamos Gabriel, levanta. -ela reclama da escada.

Resmungando, a sigo. Ela entra primeiro no banheiro e, por ordens dela, não me sento na cama.

Me sento no chão, recostando minhas costas na cama. Só então observo o quarto.

Ele era grande, tinha duas poltronas perto de uma mesa de centro com alguns livros, um banheiro e um closet. Sério, quem tem closet no quarto de visitas? E, é claro, a cama de casal.

Tatiana sai do banheiro enrolada na toalha, parando ao lado da mala.

- Pode ir. -diz.

Me levanto rápido. Essa areia já está começando a me irritar.

Depois que tomo banho, saio enrolado na toalha. Eu achava que Tatiana já tinha descido, mas ela estava sentada na cama, com o vestido aberto na parte de trás.

- Fecha para mim? -pergunta se aproximando.

- Oi?

- O vestido Medina. O zíper.

- Ah. Tá.

Tatiana se vira de costas, puxando os cabelos e os colocando no ombro.

Puxo o zíper do vestido o mais rápido que posso. Pego uma roupa qualquer na mala e vou até o banheiro. Na verdade eu só queria sair do mesmo cômodo que ela.

- Vou te esperar lá embaixo. -Tatiana diz. Não respondo, então ela bate na porta do banheiro.
- Gabriel? Você está aí?

- Oi? Sim. Ok.

Seus passos desaparecem do ambiente e eu sou o ar que nem sabia que estava prendendo.

- Ah, chegou a senhorita! -Miguel grita quando chego na sala.

- Parabéns, Gabriel. Você conseguiu demorar mais que a pizza. -Luana ri.

- É um dom. -brinco.

Me sento ao lado de Annabeth, que fazia cara feia para o celular.

Ela estica o braço para a morena, que empurra de volta, fazendo uma careta.

-Eca, Tati! Eu tô comendo.
- Para de ser dramática Luana. É só uma mensagem.
- De quem? -o moreno encara Tatiana.

- Nada e nem ninguém. -Luana o corta, roubando o refrigerante do namorado.

- Chata.

Estico o pescoço à cima do ombro de Tatiana, que bloqueia o celular e belisca minha perna.

- Pare de ser fofoqueiro!
- Pare de ser chata!
- Eu não sou chata! -replica.
- Tem razão. É insuportável. -digo.

- Que fofos, vocês que vão lavar a louça. -Miguel sorri.

- Somos visitas!

- Vocês são dois encostos! -Luana levanta.- Boa Noite

Eu estava lavando os pratos enquanto Tatiana, sentada no balcão, enxugava eles.

Não tínhamos trocado muitas palavras. Sendo sincero, não falamos nada.

Depois que Luana levantou, ela jogou as caixas de pizza no lixo e Miguel trouxe os pratos.

- Quem era no telefone? -puxo assunto.

- Ninguém interessante.

- Por que a Luana disse aquilo? -ela dá de ombros.

- Já acabou? -pergunta. Concordo com a cabeça.

Tatiana pula do balcão onde estava, pegando os pratos e levando até o armário.

- Tatiana?
- Oi?
- O que deu em você hoje cedo? -pergunto.
- Como assim?

- Não se faça de desentendida. Mas... ah. Ok. -ela estala a língua.
- Tá falando do biquíni?
- Tatiana!
- O que deu em você?
- O que deu em mim? -aponto para meu peito.- Em mim!?

- É. Desde segunda-feira você tem evitado responder meus sms!

- Eu tenho campeonato em três semanas!

- Tá, mas...
- Mas nada. -a corto.- Você que mandou eu me afastar de você depois de Veneza.

- Eu não mandei você se afastar! Pedi para não me beijar mais, só. Pode agir normal comigo.

- Ah, tá. Claro -ironizo.-, depois de praticamente transarmos. Como seria esse normal para você, Tatiana?

Ela não responde. Tatiana apoia as mãos nos quadris, alternando o peso entre uma perna e outra.

- Gabriel, por favor, não aja como criança. Você, a miss "esquece tudo isso" -faço aspas.-, quer falar de atitude de criança?

- É, eu quero sim.

- Ótimo.

- Ótimo. -replica.

- Tanto faz, Tatiana. Você escolhe.

- Escolher? Eu ainda estou fazendo isso, porque a porcaria de inauguração da escola só é daqui a três meses. -responde.- Acredite, eu não tenho muita escolha. E perder dinheiro não é uma delas.

- Dinheiro. -resmungo.- É claro.
- E por que mais seria?
- Eu não disse nada.

- Você me irrita!
- Idem. -sorrio falsamente.

Tatiana me fuzila com o olhar. Ela fecha as mãos em punhos, como se avaliasse a possibilidade de me esfolar na porrada. Apesar disso, ela tem um brilho diferente no olhar, não é raiva, acho.

Também retribuo o olhar dela, então ela abre um sorriso de lado, fechando a cara em seguida.

Como eu já disse; tenho uma leve dificuldade em encarar Tatiana sem ser indiscreto. Corri os olhos pelo corpo dela, encontrando os olhos, o que foi um erro.

Os olhos cinzentos de Tatiana tinham as pupilas tão dilatadas que estavam quase azuis. Quase.

Ela dá alguns passos para a frente, como se estivesse com receio de algo.

Então, Tatiana passa as mãos em volta do meu pescoço, me puxando para um beijo.

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⏰ Última atualização: a day ago ⏰

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 Farce of love (Tati and Medina)Onde histórias criam vida. Descubra agora