Pov Medina

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Olá gays!!! Sem querer ser chata, mas eu mereço muitos comentários nesse ep! EU TIVE QUE PESQUISAR SOBRE SURFE P PODER ESCREVER!!!! e demorei um tempão é isso, votem e comentem pfv😍😍

As olimpíadas é hoje. Viajamos para uma pequena praia na Austrália.

Eu confesso, não estou nervoso. Sério. Já estou acostumado.

Estou com medo. Medo por não conhecer a lista de competidores. Medo de decepcionar meu pai. Medo porque não sei o potencial de Tatiana, e também duvido que ela seja ruim.

Desde o colegial ela era muito competitiva. Isso chegava a ser chato. Espero que isso tenha mudado, mas duvido muito.

Cheguei na praia mais cedo, já que sou competidor e tenho acesso livre e permissão para entrar.

De longe vi algumas pessoas que eu conheço; Hylla Avilla, Etan Nakamura e Frank Zhang. Todos se alongando ou conversando com os treinadores. Agora estou bem mais tranquilo.

Eu sei da capacidade deles, óbvio. Não estou desprezando isso. Eles são incrivelmente bons.

A morena, Hylla, uma japonesa, é realmente incrível. Nós já tivemos um rolo, e ela é muito focada.

Frank, o cara fortão, dos Estados Unidos, é terrivelmente assustador. Além de ser competidor olímpico. Não sei porque está em um campeonato de uma cidade do interior.

Nakamura, moreno pálido, coreano, também é muito bom, apesar de ter começado a competir a pouco tempo.

Eu não conheço mais ninguém além deles, apesar de só ter mais um. Conheço apenas de vista, claro.

Momentos depois, como Ítalo havia me dito, chega Tatiana Weston-Webb. Ela não estava acompanhada, então deduzo que não tenha treinador.

Ela coloca sua mochila na areia e se senta, pegando a prancha logo em seguida e a pondo no colo, mantendo os olhos fixos no horizonte, e tamborilando os dedos na prancha.

Finco minha prancha na areia e começo a me alongar.

Eu também não tenho treinador, tecnicamente falando. Fui praticamente criado na água. Aprendi a nadar aos 6 anos e comecei a surfar com 12. Primeiro era só por diversão, então percebi que era o que eu realmente queria fazer.

- Nervoso? -Nakamura coloca uma mão em meu ombro.

Ele tem os cabelos pretos, é alto e pálido, e tem o rosto comprido.

- Nem tanto. E você cara?

- Bem, um pouco. Sabe quem é aquela? -aponta a loira.- Nunca vi ela antes.

- A filha da Dai Lavor.

- Não brinca! Sério? -rio da sua surpresa.

- Sério cara.

- Você sabe se ela á boa?

- Também quero saber a mesma coisa.

Tenho lembranças vagas de Tatiana no nosso tempo de colegial, ela vivia bronzeada, o rosto queimado do sol, e marca de biquíni. Ou ela era muito focada em treinar, ou ela amava ficar queimada e reclamar de dores no joelho e ouvidos cheios d'água.

Vejo meu pai acenando para mim e sinalizando para que eu me aproxime.

- Desculpe cara, tenho que ir. -dou tapinhas em suas costas.

Pego minha prancha na areia e corro até meu pai.

- Oi. -digo me aproximando.

- Vai começar. Esteja preparado. Atento. Veja os erros deles e anule isso.

Involuntariamente olho para a loira.

Ela estava agora mais próxima dos outros competidores, seu olhar ainda distante, e apoiada na sua prancha.

- Entendido?

- Hm? Sim. Entendi. -me atrapalho.

- Boa sorte filhão. -bagunça meus cabelos.

Me aproximo dos competidores.

Um homem, de mais ou menos uns 40 anos, sobe no palco.

- Good morning everyone! I hope you are excited for the championship! Remember, the award is in first, second and third place.
(Bom dia a todos! Espero que vocês estejam animados para o campeonato! Lembrem-se, a premiação é de primeiro, segundo e terceiro lugar.)

- Remembering that if you do something wrong, you are disqualified, and if waves do not come to a competitor, he loses. First men and then women. Good luck to everyone!
(Lembrando que caso fazer algo de errado, vocês são desclassificados, e se caso ondas não virem para o competidor, ele perde. Primeiro homens e depois mulheres. Boa sorte a todos!)

Me levantei, dei um tchauzinho para a plateia, levantei a cabeça, e segui até a água.

Fiquei confuso no começo, mas depois deitei na prancha, dando braçadas até chegar numa parte relativamente funda e com ondas maiores. Eu comecei com uma rasgada, fazendo um "lip" logo em seguida.

Quando uma onda ameaça formar um túnel, desviei do destino, seguindo em direção à onda.

Não demorei muito e logo fiz uma manobra encerrando.

Dava para eu ter feito melhor.

Quero arrancar meu cérebro assim que termino de pensar nisso. Eu não vou deixar essa idiota roubar meu lugar.

Não percebo quanto tempo viajei, até ouvir:

- Agora, as mulheres!

 Farce of love (Tati and Medina)Onde histórias criam vida. Descubra agora