Pov Medina

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OLÁ GAYS!!!! Votem e comentem pfvv, o ep de hoje é bem percabeth😍😍

- Onde Tatiana está? -Dai pergunta.

Depois que demos uma entrevista, a loira saiu e eu fiquei. Falei sobre como é competir e como foi competir com ela. E depois não a vi mais.

- Ela... hm, Tatiana...
- Você não sabe. Estou certa?
- Está. -concordo.
- Vá procurá-la.
- Ela deve ter ido no banheiro.
- Gabriel, vá atrás dela! -repreende.

A contragosto, faço o que ela pediu.

Procuro nos quartos -que não foram poucos-, banheiros, e até na biblioteca. Nem sinal da loira Pensei um lugar para onde provavelmente Tatiana iria. Pedi instruções de onde ficava o jardim e fui até lá. Que casa que tem dois jardins? Eca, odeio gente rica.

Lá estava Tatiana. Ela havia prendido os cabelos em um coque, apenas algumas mechas em seu rosto. Estava sentada em um banco, com a cabeça jogada para trás. Me aproximo dela.

- Estou te procurando há um tempão, o que está fazendo aqui?

- Calor... mas agora não. -Tatiana falava apenas frases sem sentido, como essas.

- Você bebeu? -pergunto.

- Quem? Eu? -leva a mão ao próprio peito.- Não. E você? Bebeu?

- Tatiana, você está bem? -pergunta burra? Talvez.

- Que calor... -ela murmura, levando as mãos ao fecho do vestido e começando a tirá-lo.

- Tatiana! -coloco minha mão sobre a dela, impedindo ela de ficar seminua.- Vem, vamos sair daqui.

Carregar Tatiana bêbada até o estacionamento não foi uma missão fácil. Acrescente à isso; chutes, gritos e xingamentos. Ela tem sorte de estar passando mal, senão eu a jogaria dentro da fonte.

Se foi difícil carregá-la ao estacionamento, é porque eu ainda não tinha tentado colocá-la no carro. Ela se debatia e murmurava frases aleatórias. É, ela estava bêbada.

Quando chegamos na minha casa, levei ela até meu quarto e a deitei na cama.

- Não levanta. -peço.- Eu já volto.

- Aonde eu to?

- No meu quarto, não levanta.

Pego uma toalha e uma camisa minha, vou até Tatiana e a pego nos braços, levando-a até o banheiro e colocando ela embaixo do chuveiro.

- Gelado... -murmura.

- Isso vai fazer você melhorar. -asseguro. Tatiana tenta sair de baixo do chuveiro, então a agarro pela cintura, sentando ela no meu colo, de frente para mim, e ligando o chuveiro na gente.

- F-frio.

- Calma. -acaricio seu cabelo, deitando a cabeça dela em meu ombro.- Calma.

- Me tira daqui. -choraminga.

- Calma sabidinha.

- Por favor, eu estou com frio. -pede.

- É rápido, eu prometo. -aperto ela com mais força.

Tatiana tremia por completo. O vestido azul agora estava grudado em seu corpo, como uma segunda pele. Seus cabelos tinham se soltado, e estavam molhados. Ela estava com a cabeça no meu pescoço, e continuava a murmurar.

- Você consegue se trocar sozinha? -pergunto e ela assente.

Ajudo Tatiana a se levantar e enxugo seu corpo, ainda coberto com o vestido ensopado. Entrego a ela uma camisa e saio do banheiro.

- Terminei. -escuto ela murmurar. Quando abro a porta, ela estava sentada no chão, com a cabeça entre as pernas.

Pego Tatiana nos braços devagar, ela tremia e estava quente. Seguro ela como uma porcelana, que pode cair e quebrar a qualquer momento, e levo até a cama, cobrindo ela em seguida.

- Vou pegar remédio e água para você, não levante.

Pego o kit básico para bêbados; aspirina, água e um chocolate. Thalia já me disse que chocolate cura tudo.

Entrego à Tatiana, que logo toma e volta a se deitar. Tiro meu terno e coloco uma calça de pijama e uma blusa confortável.

- Você tem lindos olhos verdes. -Tatiana diz. Rindo, cubro ela com o edredom.

- Tatiana. -chamo e ela me encara.- Meus olhos são castanhos.

- Onde você vai? -ela pergunta. Eu estava indo até a porta do quarto.

- Dormir.

- Na porta?

- No quarto de hóspedes.

- Dorme aqui. -Tatiana afasta um pouco, deixando um espaço para mim.

- Você precisa de espaço para descansar, melhor não.

- Por favor.

Arqueio uma sobrancelha para ela, então me aproximo devagar da cama, sentando no espaço que ela abrira e me recostando na cabeceira.

- Obrigada. -diz e depois deita a cabeça em meu peito.- E desculpa.

- Pelo o quê?

- Você sabe, por... -ela estala a língua, como se formulasse uma resposta melhor.- por Veneza.

- Não precisa pedir desculpas. -digo, mas não sei bem se é a verdade. Eu gosto disso, aumenta meu ego. Mesmo que amanhã ela não lembre de nada disso.

- Por que você bebeu? Você disse que odiava bebidas.

Tatiana demora a responder, penso que ela dormiu, mas então ela suspira.

- Boa noite, cabeça de alga. -rio do jeito como ela falou isso; a voz baixa, abafada pelo meu peito e, principalmente, por como ela me chamou.

- Boa noite.

Acaricio o cabelo dela até sentir sua respiração ficar mais leve, então dormimos.

 Farce of love (Tati and Medina)Onde histórias criam vida. Descubra agora