Pov Medina

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Olá gays, como estão? Comentem p gente interagir!!! Tati tá muito serelepe hoje😝😝

Tatiana dormia no banco do passageiro. Eram cinco horas da manhã.

Miguel e Luana iam no carro da frente. Eu achei um milagre termos saído uma hora antes do combinado.

A "humilde" casa de praia dos Silva's, está mais para uma mansão.

É uma "casa" rústica, com tons de marrom e em madeira. Exatamente aconchegante. É de frente para o mar e afastada das outras.

-Tatiana. -cutuco seu ombro.- Chegamos. Acorde.

A loira levanta, esfregando os olhos.

- Já? -pergunta, prendendo os cabelos.- Como eu estou?

- Normal ué.
- Você entendeu. Meu cabelo.
-Preso.
- Ave maria, você é impossível. Pegue a mala, te encontro lá em cima. -e sai do carro.

Faço o que ela pediu.

Miguel e Luana estavam na sala, Tatiana me esperava na porta. Quando eu entro, ela fecha.

A sala era um cômodo imenso. Com dois sofás grandes e uma lareira no centro.

- O quarto de vocês é a terceira porta à direita no segundo andar. -Luana diz.- Nos encontramos aqui em três horas.

- Hm, por que, especificamente? -me arrependo imediatamente de ter perguntado. A morena sorri inocente, o que faz Miguel ficar vermelho.

- Ai Luana! -Tatiana resmunga.- Vem Gabriel. -puxa meu braço, me levando até a escada.

Era um quarto e tanto, mas tinha um porém: cama de casal.

Duvido que depois do que aconteceu em Veneza, ou melhor, o que quase aconteceu, Tatiana esteja disposta a dividir uma cama comigo. Bom, pelo menos não sóbria.

Ela apenas sinaliza um canto para eu deixar a mala e se senta na cama, se recostando na cabeceira.

Nós não conversamos muito, então eu dormi.

Quando eu acordei, a porta do banheiro estava aberta e a luz acesa. Escuto barulhos lá dentro e me aproximo.

- Por quanto tempo eu... -começo, mas perco a fala.

Tatiana vestia um biquíni azul escuro, estava prendendo os cabelos em um rabo-de-cavalo. Ela me olha confusa.

- Você o quê?

- Hã?-destravo.

- Você estava falando, "por quanto tempo eu...", Você o quê?

- Ah. Por quanto tempo eu dormi.

- Não muito. -recosta o quadril na pia.

Tive dificuldade de encarar Tatiana sem ser indiscreto. Não havia nenhum lugar seguro para onde olhar: os olhos, a boca, o pescoço, o colo, ela. Então me concentrei na sobrancelha esquerda. O que tem de atraente numa sobrancelha esquerda?

- Você pode me emprestar uma camisa de botão?
- Ah, ok. -coloco a mão no pescoço, saindo do banheiro depois.- Aqui, é a única sobrancelha, digo, camiseta, que eu trouxe.

Entrego a camisa para Tatiana, que coloca e amarra acima da cintura.

- Você viu meu boné azul? Acho que deixei ele no carro.
- Eu posso ir olhar, se quiser. -me disponho.
- Não precisa. Onde estão as chaves?

Jogo as chaves para ela e afasto. Tatiana passa perto de mim na porta do banheiro, muito perto, indo até a porta do quarto. Me obrigo a não olhar.

- Vamos Medina, não é como se fosse a primeira vez que você me vê de calcinha. -diz e sai. Coro instantaneamente.

O que ela está fazendo? Seja o que for, esta não é a Tatiana que eu conheço.

- Cara? Está aí? -Miguel coloca a cabeça para dentro do quarto.- Vamos. Só falta você.

- Hm, vou me arrumar. Já desço.

 Farce of love (Tati and Medina)Onde histórias criam vida. Descubra agora