𝑴𝒚 𝒎𝒐𝒕𝒔 𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒐𝒖𝒔 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒆𝒔𝒊𝒐𝒏

07, Você quer que a faculdade inteira saiba disso?!

Ana Flávia Castela
Point off view

Merda! Segunda feira novamente! Esse final de semana passou tão rápido. Nem respirei de novo e já é segunda.

Merda! Novamente! Faculdade! E se eu encontrasse com Gustavo na faculdade?!?!

Eu não ia ter buraco pra enfiar minha cabeça, não sei exatamente porque eu agi daquele jeito, não sei mesmo, sei lá eu estava estranha....

Enfim, mas Gustavo provavelmente também não ia escutando eu reclamar de mil e uma coisas, ou até explicar oque eu estava sentindo, É até que no lugar dele eu faria o mesmo..

Desço as escadas da minha casa e abro a porta, "moro" com meu pai, mas como já dito o mesmo não para em casa! Então praticamente moro sozinha....
Mas ele paga todas as despesas aqui de casa.

Depois de descer as escadas, abro a porta e dirijo-me ao meu carro

Sento no banco e coloco a chave no contato, giro e.... o carro não liga
giro novamente e..... não funciona

—Droga! — murmuro irritada. Olho o horário pelo meu celular. — 08:20, se eu demorar mais um pouco me atraso!

Merda, era oque meus pensamentos diziam.

Já que não ia conseguir consertar o carro a tempo nem chamar alguém decido chamar um taxi.

Nenhum atende minha corrida, Quer dizer um aceitou mais cancelou logo depois....

Reviro os olhos com a demora e decido ir a pé, era a única opção.

O único problema é que dá minha casa pra faculdade dava 15 minutos de carro!
Imagina a pé!

Bufo irritada com a situação, mas começo a andar, olho no relógio e vejo que pra eu entrar só se eu chegasse em 3 minutos, oque era impossível!

Enquanto andava, derrepente escutei um barulho de moto que logo parou do meu lado, não disse nada a pessoa tirou o capacete e logo o reconheci.

Só podia ser o Gustavo!

—Que sorte a minha! — murmuro irônica mas oque Gustavo ouviu

—Eu ouvi. — Disse ajeitando os cabelos.

—E era pra ouvir mesmo! — Digo esbravejando.

—Tá indo pra facul? — Ele pergunta num tom até que considerável agradável

—Não! Indo num lar de idosos, depilar o meu – me dando conta do que ia falar, não termino a frase oque o faz rir.

—Sobe logo vai! — Ele disse indicando pra garupa da moto.

—Eu não! Tenho amor a vida, nunca iria andar com você nisso aí. — Digo com desdém

—Aí Ana Flávia, engole o orgulho por uma vez vai! Sobe logo, vamos juntos porra, tamo' indo pro mesmo lugar.

Bufo e falo:
— Eu nunca andei nisso aí Gustavo.

—Sério? Nunca andou de moto?

—É nunca andei. — falei não dando muita importância.

—Tá vai, Sobe logo e só não cair segura em mim.

Não falo nada apenas ajeito meus materiais e subo na garupa.

—Assim, você cai lerda! — Disse óbvio

Ignorei. —Da partida nisso aí logo Gustavo!

Ele bufa. — Ana Flávia se você não segurar em mim você cai e rala sua linda cara. — O "linda" ele diz com ironia.

Linda é?! — O provoco.

—Perfeita, maravilhosa! Precisa de mais algum adjetivo pra você segurar em mim?!

Estalo a língua e seguro firme nele, com um certo medo.

—Podemos ir senhorita Castela?!

—Vai logo besta! — Ele ri e dá partida na moto.

Quando chegamos e vou agradecer ele, o mesmo me impede:
—Me agradece indo na minha casa mais tarde, repetir o favor... — Ele sorri malicioso.

Reviro os olhos.

—Cadela no cio! — Digo debochando da cara dele.

Ele ri e diz mais baixo, mais alto o suficiente pra mim escutar:
—Você não quer que a faculdade inteira saiba nos trepamos, não é Ana Flávia?! — Ele ri baixo e irônico

Idiota! — murmuro.

Ele estaciona a moto sai dela e vai até mim e sussurra em meu ouvido:
—Eu não estou te obrigando a nada Ana Flávia, é uma troca de favores, você vai na minha casa e eu não conto que transamos, simples. — Ele diz com a maior naturalidade.

Continua......