Plantão De Notícias, Harrigton: Eu Sou Um Vampiro!

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notas da autora:

esse foi o maior capítulo que já escrevi pra essa fanfic até agora, então, tenham paciência para ler e comentem bastante :)


Os Buckley’s inventaram um jantar para conhecerem o genro. Os falsos namorados estão tranquilos com isso, todos não estão sempre falando que eles agem como um casal? Todos não estão sempre apontando o dedo na cara deles como se soubessem de todos os seus segredinhos sujos? Então, vai dá certo. E eles também estão tranquilos porque Robin é da turma de teatro na escola e os pais de Steve o ensinaram a mentir.

Os pais de Steve fingem ter uma família feliz nas capas das revistas. Quando pequeno, ele era literalmente pago para sorrir para as câmeras e fingir ser algo normal os abraços esmagadores dos pais em locais público, porque a família dele é importante e popular entre as pessoas ricas e de negócios.

— São pra’ mim? — Robin pergunta, falsamente emocionada para Steve, que está parado na entrada da casa com um buquê de rosas vermelhas nas mãos. Os pais dela estão parados logo atrás. Mas Steve ainda não os disse olá. Eles estão fingindo estarem no mundinho cor de rosa dos apaixonados, que nem nos filmes que eles vêem no trabalho para passarem o tempo e alimentarem a péssima vida amorosa deles.

— Não. Desculpa, gatinha. — Steve segura uma risada e Robin parece se segurar para não o dar um soco. — Eu trouxe para a sua mãe.

A mãe dela se aproxima, com um sorriso florescendo nos lábios, enquanto o marido encara ele com os olhos semicerrados por detrás dos óculos.

— Você é muito gentil, Steve. Venha, entre. O jantar está na mesa.

Antes de tudo, Steve pede licença para entrar e aperta a mão do homem de olhar carrancudo.

A casa dos Buckley’s é muito diferente da casa dos Harrington’s. É uma casa pequena e cheia de vida, provavelmente, também cheia de germes. Eles tem três gatos, uma pilha permanente de pratos sujos na pia e um pai que trabalha pesado na fábrica, mas que estranhamente não precisa ficar dias fora e ignorar a existência da própria família quando volta para casa. Steve se sente seguro nessa casa. Mesmo com ele fingindo ser genro deles está noite.

Steve mente ao prometer que os pais irão participar do próximo jantar e que os empurrões de ombros na falsa namorada eram pela piada idiota que fazia, e não porque estava tentando a trazer de volta para o planeta terra. Mas Steve não mente essa noite quando diz que é apaixonado pela melhor amiga e que aquele é o melhor ensopado que ele já comeu na vida.

— Não, não. Eu cuido da louça. — a mãe dela fala quando Steve se oferece para lavar a louça, já que o marido foi ver um pouco de tv antes de ir dormir para conseguir encarar mais outras oito horas de trabalho. Robin pergunta a mãe se eles podem ir escutar um pouco de música no quarto. — Mantenha a porta aberta, Robin, por favor.

Eles trocam um olhar de vencedores. Robin segura a mão de Steve e o puxa pelo corredor. Quando eles estão em segurança no quarto dela, dão pulinhos de alegria enquanto tentam abafar os gritinhos, até Robin o socar o braço dele.

— Nunca mais ouse me chamar de gatinha!

Steve massageia o braço. — É eu sabia que uma hora ou outra eu ia ganhar isso.

O quarto de Robin é a cara dela. Pôsteres de filmes que ela pegou da loja invés de jogar fora estão pegando quase toda uma parede rosa, fotos com ele e com o restante da turma estão coladas na lateral de um espelho de chão. Um montão de livros em uma estante, bagunça na cama e na escrivaninha com partituras, dicionários e anotações.

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⏰ Última atualização: Aug 21 ⏰

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