Fuga desastrosa

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Notas: Este capítulo será tão dramático quanto o anterior, mais por ter uma cena chocante e um pouco de gore no final. Estejam avisados

**AVISO de violência explícita, conteúdo impactante, transfobia e linguagem imprópria**

***Não recomendado para pessoas sensíveis***

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A noite demorou demais a passar, foi ainda mais  difícil para Bakugo quando a anestesia perdeu o efeito

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A noite demorou demais a passar, foi ainda mais  difícil para Bakugo quando a anestesia perdeu o efeito. Ele mal conseguia se sentar e passou a maior parte do tempo deitado no colo de Eijiro, oscilando entre o sono e a lucidez. Ainda fraco pela perda de sangue, abriu a boca devagar.

— Eiji...ro... Onde estamos...?

— Ainda presos no porão....

— Minha barriga tá estranha... O que aconteceu? Eu me lembro daquele desgraçado me atacando, mas depois disso... Eu desmaiei?

— Você foi anestesiado. Você tava sangrando e... e depois ele te levou embora... — a voz de Kirishima falhava em casa palavra, estava difícil conter seu choro — Katsuki, o seu... o nosso bebê... ele se foi....

Foi como um baque, ele não acreditou que aquele homem fosse capaz de se vingar de tal forma. Olho por olho.

Alguns minutos depois a porta do porão foi aberta, Eijiro segurou seu namorado para protegê-lo do que quer que fosse. Por sorte era Narihana com dois pratos de soba quente. Ela encarou o semblante sério do ruivo e deixou as tigelas próximo a grade para que eles pegassem quando tivessem fome.

— Trouxe comida pra vocês.

— Porque ainda está nos mantendo aqui? — Eiji perguntou com raiva — Vocês já tiveram sua vingança, o que mais querem da gente?

— Ainda preciso de vocês. — ela respondeu —Amanhã a noite eu e meu marido vamos entrega-los para o chefe de uma nova gangue do submundo. Até lá só preciso garantir que vocês estejam vivos. Seu companheiro está bem pálido, é bom que ele coma também. Se ele morrer, vai ser muito ruim para os negócios.

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Por mais um dia, eles permaneceram na mesma situação, exceto que Bakugo estava se sentindo um pouco melhor. Durante esses três dias em que ficaram cativos, Kirishima tentou forçar sua individualidade a voltar ao normal, contraindo seus músculos do braço, e finalmente ele conseguiu. Ficou incrivelmente esperançoso por ao menos sua mão e dedos endurecerem o suficiente para serrar a grade vertical da prisão. O metal não era tão denso mas levou vários minutos e exigiu muita paciência de ambos ao serrar aos poucos.

— CONSEGUI!! Tsuki, consegui quebrar uma barra!

— Continua assim, quebre mais duas e acho que dá pra gente passar.

Cicatrizes - Transições na vida de um herói Onde histórias criam vida. Descubra agora