Signos.

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Nota de le criadore:

Esse capítulo vai ter sexo explícito, viu?

Boa leitura!

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Yuuji estava deitado na cama de Fushiguro, lendo um dos milhares livros do moreno.

Já fazia um tempo que o rosado não pegava algo para ler, então por que não pegar um dos livros de seu namorado, certo?

E o livro que Itadori escolheu foi um sobre signos. Não que ele acreditasse nisso, só estava curioso.

Claro que o primeiro signo que Yuuji iria procurar seria o de Fushiguro, que o rosado descobriu ser do signo se sagitário.

"Sagitário no trabalho: os sagitarianos são naturalmente curiosos..." era o que estava escrito no livro, e, bom, Itadori achou justo. Megumi realmente era meio curioso. Mas o rosado logo percebeu que signos não definem ninguém quando leu: "... otimistas e aventureiros".

É, definitivamente, Megumi Fushiguro não combina nem um pouquinho com essa descrição.

Aquele livro era só uma ladainha, e com certeza não devemos acreditar em signos. O mês que nós nascemos não define quem nós somos.

Mas Itadori esqueceu esse discurso inteiro e foi direto no tópico: "sagitário no amor".

Bom, às vezes a curiosidade fala mais alto que a razão.

"Sagitário no amor tem um alto nível de energia e é cheio de entusiasmo e diversão", era o que livro dizia, mas estava bem longe de como Fushiguro realmente é.

Mas Yuuji até que gostou de ler: "quando se apaixonam são, em geral, extremamente leais". Era bom saber que, astrologicamente falando, Megumi não iria o trair com aquele tal de Ikezawa.

E o livro foi parar no outro lado do quarto quando Itadori quase infartou ao ver Fushiguro entrando correndo pela janela do banheiro, saindo do cômodo, jogando seu Cão Divino lá dentro e fechando a porta.

Agora parecia que estava acontecendo uma quarta guerra mundial dentro daquele banheiro.

Yuuji só ficou olhando para o moreno, como se estivesse raciocinando o que havia acontecido.

— Tá me olhando assim por quê? — Megumi indagou enquanto girava a chave da porta do banheiro, trancando seu Cão Divino e a outra coisa lá dentro. — Eu só estava terminando uma missão, tá?!

— Por nada. — O rosado respondeu, lembrando de sorrir.

Fushiguro estava prestes a se deitar ao lado de Itadori, mas parou ao notar algo no chão.

— Itadori, meu livro! — Ele reclamou, se abaixando para pegar o livro que o mais velho acidentalmente deixou cair. — Tem que ter mais cuidado com isso, porra. — Megumi avisou, usando o livro de astrologia para bater na cabeça do namorado.

...

— E você e o sensei-Gojou? Nunca fazem uma ceia de natal nessa época do ano? — Yuuji indagou enquanto mimava Fushiguro, fazendo cafuné nele ao mesmo tempo que o moreno estava deitado em seu colo.

— O sensei-Gojou é meu tutor, não um pai. Então, não. Nós nunca fizemos uma ceia de natal ou algo do tipo. — O mais novo respondeu, se aninhando no colo do outro.

— Espera, você nunca teve uma ceia de natal? — Itadori franziu o cenho e perguntou, apertando a bochecha do namorado.

— Uma de verdade? Não. — Megumi disse. — Mas quando meu pai e a mãe da Tsumiki sumiram, eu e ela tentamos fazer uma ceia de natal. Só que nenhum de nós sabia usar o forno, então só pegamos alguns doces e comemos eles na mesa de jantar, fingindo que era uma ceia. — Ele contou. — É, foi divertido.

Gato Preto & Golden Retriever - ItafushiOnde histórias criam vida. Descubra agora