Missão em trio, parte 1.

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- Mais uma missão? - Fushiguro indagou, assim que entrou na sala de aula e viu Gojou rabiscando algo na lousa.

- Fushigurinho! Chegou na hora certa! - O mais velho sorriu e disse, acenando para que o moreno se sentasse.

- Demorou, hein, Fushiguro. - Kugisaki comentou.

- Acabei dormindo tarde ontem. - Megumi respondeu enquanto se sentava na cadeira de sua carteira, deixando de lado o fato de ter quase virado a noite pensando em alguma ideia de encontro com Yuuji, logo após aquela conversa com Yuta, no dia anterior.

- Que chatão, né, Fushiguro? - Itadori acrescentou.

- Poisé. - O moreno assentiu, antes de franzir a testa e olhar para Gojou, dizendo: - E não vai ser outra missão em um motel gay, né?!

- Ah, eu sabia que vocês tinham ido para um motel! - Nobara gritou, estranhamente feliz por ter acertado o palpite.

Ignorando a aluna, Gojou riu e fez um gesto de desdém com a mão.

- Não, não vai ser um motel gay. Afinal, o Alto Escalão Jujutsu quase comeu meu cu por ter feito isso na última vez. - Satoru respondeu. - Ao invés disso, a missão de vocês vai ser em um hospital abandonado!

- Ebaa! Que divertido. - Fushiguro exclamou, desanimado.

...

- Esse tipo de lugar me dá arrepios. - Nobara comentou enquanto entravam no hospital abandonado. - É nessas horas que eu queria a voz irritante da Maki no meu ouvido.

O lugar era escuro, e, mesmo sendo abandonado, o elevador ainda estava funcionando.

Mas eles não seriam malucos o suficiente para irem de elevador.

Megumi estava prestes a dar outro passo, mas seu pulso foi agarrado pela mão de Yuuji.

- O que foi agora?! - O moreno indagou, franzindo a testa e olhando para o amigo.

Itadori só fez um gesto para que Fushiguro ficasse quieto, e então apontou para o chão.

Há alguns metros à frente, havia uma poça de sangue se formando no chão.

Era uma mancha de sangue no teto, que estava pingando e formando essa poça no chão.

- Será que é sangue humano? - Kugisaki perguntou, cuidadosamente se aproximando e molhando a pontinha do dedo indicador.

- E então? - Megumi indagou, observando o que a amiga estava fazendo, enquanto tentava se soltar da mão de Yuuji.

- É sangue humano. E tá fresco.

- Isso é ruim? - Perguntou Itadori, não querendo soltar o braço de Fushiguro.

- Claro que é, sua anta. - Retrucou o moreno, dando um soco na cabeça do rosado.

- Ai!

- Ei! Vocês dois! Sem briga! - A de cabelos castanhos se intrometeu. - Briga vocês resolvem na cama, não em missão.

Megumi estava prestes a protestar, até que viu a maldição que estavam procurando, logo atrás do trio.

Ela era grande, e tinha preso no próprio braço algo muito parecido com uma arma, só que fundida com o antebraço.

Aquilo era bizarro.

Percebendo que Fushiguro foi o único que notou sua presença, a maldição usou a arma de seu antebraço para atirar no moreno, que, de qualquer forma, não iria conseguir desviar a tempo, já que Yuuji estava segurando seu pulso, mesmo o rosado nem sequer sabendo o que estava acontecendo.

- FUSHIGURO!

Megumi não sabia de quem era a voz. E nem queria saber.

Afinal, tudo que ele estava escutando agora era um zumbido irritante em seu ouvido, e sua visão só conseguia focar em um buraco no próprio estômago.

Gato Preto & Golden Retriever - ItafushiOnde histórias criam vida. Descubra agora