Capítulo 8 - Sempre foi você

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Eu vou ficar com ele.
Eu vou casar com ele.
Por favor... não me procure mais.

Foram as últimas mensagens que ela me mandou antes de desaparecer da minha vida como se não fôssemos nada. Como se eu não fosse nada.

Uma semana.

Uma semana sem vê-la, sem ouvir sua voz, sem sentir seu cheiro, seu toque e seu beijo... eu estava louco. Louco. Prestes a matar qualquer um que aparecesse na minha frente.

Como ela fez foi capaz? Depois de tudo o que tivemos, depois tudo o que fizemos, como ela foi tão cruel a ponto de me deixar por ele?

Por ele.

Aquele verme estava sempre no caminho.

Tinha alguma coisa errada. Tinha que ter. Ela estava disposta a ficar comigo e disse com todas as letras que queria só a mim. Que eu seria o único.

Como tudo mudou tão rápido em tão pouco tempo?

Tinha o dedo dele... eu sabia que tinha.

E eu fui atrás dela. Eu a procurei. Revirei aquela cidade inteira, mas simplesmente não a achei. Nem os meus melhores homens foram capazes de descobrir o seu paradeiro.

E eu já estava alucinando.

Sem ela... sem ela eu não conseguiria.

Mas eu iria achá-la. Nem que eu fosse até o inferno pra isso.

Logo depois que ela me enviou aquelas mensagens, a primeira coisa que fiz foi ir à sua casa para entender o que estava acontecendo. Eu não podia acreditar que ela mudou de ideia tão rápido.

Porém, tudo que eu encontrei foi sua casa vazia.

Arrombamos a porta e nem ela ou sua família estavam lá. Fui ao seu quarto, abri seu guarda-roupa, mas não haviam roupas. Ela levou tudo. Pra onde ela poderia ter ido?

E, desde então, eu estava em uma busca incessante por ela. Por ele.

Eu não iria deixá-lo tomar a frente de novo. Eu não iria deixá-lo levar a mulher que deveria ter sido minha desde o início.

Se era guerra que ele queria, então era guerra que ele iria ter.

🔥

Eu já estava chegando ao meu escritório na galeria para discutir com Taylor sobre novas pistas sobre ela e sobre a ligação de seu desaparecimento com a 'gangue' que nos importunava nos últimos meses. Se é que dava pra chamá-los assim, já que eram extremamente desleixados.

O padrão de organização deles era muito semelhante ao padrão que Lorenzo adotava quando me obrigou a trabalhar pra ele. Crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade eram os capangas escolhidos para amedrontar as pessoas em nome deles.

E o líder ou o chefe deles seguia aquele mesmo padrão. Sem criatividade. Sem originalidade. Claramente uma cópia, e só havia uma pessoa que sabia sobre aquele padrão.

Ansioso para descobrir por novas pistas, cheguei à galeria para tentar entender aquele mistério de vez.

Ansioso para descobrir por novas pistas, cheguei à galeria para tentar entender aquele mistério de vez

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