𝐎𝐧𝐝𝐞 Florência Messi, filha do jogador Lionel Messi, vê sua vida virar de cabeça para baixo quando seu pai assina contrato com um clube em Miami. Nas suas últimas semanas em Paris, ela conhece Jobe Bellingham, o rapaz que mudará sua vida para se...
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Quando se é uma jovem adolescente, quase adulta, e filha de celebridades, a mídia, fãs e outros esperam que você tome as decisões que eles desejam durante sua vida. E com Florência nunca foi diferente.
A garota que viveu diante dos holofotes, sendo amada pela torcida espanhola e talvez até odiada por outros torcedores; um sentimento estranho para ser direcionado a uma criança.
Quando a primeira mudança de time que ela presenciou com consciência aconteceu, grande parte da torcida, além de lamentar a perda de Messi, também lamentou a da pequena Flora, que foi criada no meio de todo aquele amor que apenas o Barcelona poderia proporcionar.
Vídeos dela chorando junto com a torcida em jogos decisivos, cantando, celebrando e sofrendo pelo time se tornaram eternos na internet, e pelo menos uma vez no mês algum torcedor os revive em algum aplicativo.
Às vezes a garota se pegava pensando em como seria melhor sua vida se seu pai nunca tivesse saído de lá. A situação da garota era totalmente diferente na França; os apoiadores do PSG deixaram declarações de ódio para a jovem assim que Messi foi anunciado no clube e trouxeram do passado vídeos onde ela insultava o time na infância e pré-adolescência.
Com o passar dos anos, Messi e Antonella preferiram privar a filha de tamanha exposição na torcida, após as pessoas começarem a levar os insultos que ela soltava na hora da emoção a sério. Mas isso não diminuiu o amor da torcida.
E agora, em Miami, onde todos respeitam imensamente sua família e a história de seu pai, a garota não consegue se alegrar ou se contentar com a nova vida que vive.
Egoísta.
Essa é o adjetivo que roda a cabeça da jovem desde que decidiu se opor à ida para o clube americano. Como uma garota de 18 anos, filha do jogador que foi sete vezes considerado o melhor do mundo, com uma fortuna que o mundo desejaria ter e que tem fama consegue ser tão egoísta.
Antonella queria uma vida calma para seus filhos agora que a carreira do marido, infelizmente, dava início ao fim, mas esqueceu que sua garotinha já não é mais criança e está no ápice de sua vida. O que ela menos precisa é morar em um lugar calmo em que a única coisa a se fazer, além de presenciar jogos e acompanhar os irmãos nos mais diversos jogos que eles começaram a ter.
Florência queria poder ser uma jovem “normal”, desejava poder sair à noite com as amigas e voltar apenas de madrugada, poder postar nas redes sociais tudo o que deseja sem milhares de pessoas ditarem se aquilo era certo ou não, namorar garotos sem medo deles a enganarem apenas para se aproximarem de seu pai, ou talvez pelo menos ter alguma amiga fiel além de Marcela.
Egoísta, fútil e dramática.
Era como Florência se sentia e se intitulava sempre.