Onze

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BROOKLYN EM 1946 ERA UM LUGAR PERFEITO PARA VIVER O RESTO DA SUA VIDA. Era assim que Katerina pensava. Haviam se passado um ano desde que ela e seu capitão vieram para cá. O bebê adormecia em seus braços enquanto cantava uma canção de ninar.

E pensar que um dia pensou em tirá-lo. O pequeno John Rogers. Tão amado por ela. Tão amado pelo seu capitão.

— Você voltou — os olhos da jovem mulher marejaram ao ver seu agora marido entrar pela porta da frente ao retornar de uma missão de três semanas. Steve ainda era o Capitão América e... o que ela pode dizer, ele é o melhor no ramo dele e ela tem orgulho do marido que tem.

— Querida... — o capitão a beijou nos lábios e então beijou a cabeça do pequenino John nos braços da amada. — Senti tanto a falta dos dois.

— Eu senti muito mais — Katerina sorriu.

— Impossível — o homem sorriu mais ainda.

Era uma rotina simples, mas tudo o que ambos queriam e sonhavam viver um com o outro.

Katerina nunca mais usou seus poderes. E esperava que o filho nunca tivesse que usá-los também. Esperava que John crescesse e se tornasse um oficial honesto e respeitável como o pai.

— Kate! — a vizinha bateu na janela. — Tem um pouco de açúcar para emprestar?

O bebê começou a chorar e Katerina entregou-o para Steve. A sua amiga Leslie sempre aparece nas horas em que está tentando fazer a criança dormir. Steve leva o bebê para o quarto e a jovem abre a porta.

— Entre, Leslie, vamos para a cozinha.

Para quem perguntasse quem era a esposa do Capitão Rogers, você ouviria dizer: Katherine Rogers. Ouvi dizer que ela tem descendência russa. É uma bela jovem mulher. Rogers tirou a sorte grande.

E ela também tirou a sorte grande.

TRIAL | steve rogersOnde histórias criam vida. Descubra agora