Capítulo 4

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À medida que a música os envolvia como um abraço caloroso, Colin conduzia Penelope pela pista de dança, e foi como magia. Cada passo parecia perfeitamente sincronizado, como se estivessem em sintonia sem nem sequer tentar. Seus olhares se cruzaram e se mantiveram, uma conversa silenciosa.

A presença calma e cativante de Penelope parecia extrair todos os sentimentos nervosos que Colin tinha, deixando-o em um estado de pura felicidade. Suas mãos se tocaram de leve, e Colin pôde sentir o calor suave de sua pele, um toque que era ao mesmo tempo eletrizante e reconfortante.

Quando a música terminou, Colin, ainda flutuando nesse estado quase onírico, perguntou:

— Quer voltar para a mesa?

Penelope simplesmente balançou a cabeça, sem dizer uma palavra. Em vez disso, ela guiou suavemente a mão dele de volta à sua cintura, aproximando-os ainda mais.

A proximidade dela fez o coração de Colin bater mais rápido. O perfume de Penelope o envolveu, uma fragrância delicada que parecia hipnotizar todos os seus sentidos. Ele nunca havia sentido nada parecido antes; estar com ela era como descobrir um mundo completamente novo, um que era mais vibrante do que qualquer coisa que ele já conhecera. Ele estava completamente perdido no momento, sentindo-se mais conectado e vivo do que jamais havia sentido.

Enquanto balançavam juntos, a música suavizou para um murmúrio terno, quase sensual, ao fundo, criando a trilha sonora perfeita para o momento. O olhar de Colin nunca se desviou de Penelope. Os olhos dela — Deus, aqueles olhos — o atraíam, fazendo sua respiração vacilar. O tempo parecia desacelerar, estendendo o momento enquanto ele acariciava suavemente o rosto dela, seu toque tão leve encontrando a pele macia, que causou um arrepio delicioso na espinha dele.

Suas respirações se misturavam no pequeno espaço entre eles, cada olhar, cada toque parecendo um segredo íntimo que estavam compartilhando. Colin inclinou-se, seu pulso acelerando a cada centímetro que se aproximava. Ele fez uma pausa, seus olhos perguntando, e Penelope respondeu sem palavras — suas pálpebras se fechando, seus lábios se entreabrindo apenas o suficiente para convidá-lo.

Quando seus lábios finalmente se tocaram, parecia que um raio havia percorrido todo o ser de Colin. O beijo começou gentilmente, uma dança cautelosa de lábios que enviou uma onda de sensações emocionantes através dele. Eles se exploraram com um toque tímido, quase reverente, que apenas intensificou a crescente antecipação.

Eles se afastaram ligeiramente, seus rostos ainda próximos, e olharam um nos olhos do outro com uma intensidade palpável. Ambos estavam sem fôlego, e Colin tinha certeza de que o coração de Penelope batia tão descontroladamente quanto o dele, enquanto tomavam um momento para processar a magnitude do que acabara de acontecer.

Sem precisar dizer uma palavra, a atração magnética de seu desejo mútuo os puxou de volta um para o outro. Seus lábios se encontraram novamente, desta vez com um fervor mais apaixonado e urgente. Era como se estivessem tentando compensar o tempo perdido, seu beijo aprofundando-se em algo irresistível e inegavelmente potente.

A mão de Colin deslizou para a nuca de Penelope, seu aperto firme ao puxá-la para mais perto, seus corpos pressionando-se com uma intensidade calorosa. Seus dedos cravaram-se na pele dela, segurando-a com uma sensação de posse e necessidade.

Os dedos de Penelope passeavam por sua bochecha, seu toque ao mesmo tempo delicado e eletrizante, enviando arrepios por todo o corpo dele a cada roçar de suas unhas na pele dele.

Colin sentiu uma onda de euforia, como se estivesse flutuando no ar. A cada segundo que passava, ele se convencia mais de que essa conexão com Penelope era algo que ele havia desejado durante toda a sua vida, mesmo que não tivesse percebido até agora.

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