cereja

doce perigo

Capítulo 3

Em uma noite quente, Melanie entrou no bar com um vestido vermelho justo, que desenhava cada curva de seu corpo de maneira provocante. O tecido brilhava sob as luzes amareladas do ambiente, destacando o contraste de seu estilo com o calor do lugar. O vestido tinha um decote profundo e uma fenda lateral que revelava parte de sua pele, provocando olhares discretos, mas cheios de desejo, por onde ela passava.

Henrique já estava no bar, encostado de maneira casual na parede, com um copo de uísque nas mãos. Suas tranças estavam perfeitas, e o sorriso malandro que sempre exibia quando olhava para Melanie se abriu no momento em que a viu atravessar a porta. Ela caminhou em sua direção, seus saltos ecoando no piso de madeira, e, antes de chegar até ele, já sentia os olhos dele percorrendo cada centímetro de seu corpo.

Quando finalmente se aproximou, ele estendeu a mão, puxando-a pela cintura. Ela se inclinou para ele, seus lábios quase se tocando, enquanto ele murmurava algo em seu ouvido, algo que a fez sorrir com um misto de diversão e sedução.

Henrique deslizou as mãos pelas costas de Melanie, sentindo o tecido macio do vestido, enquanto ela, em um gesto provocante, deixou os dedos percorrerem levemente o contorno do queixo dele, até que suas bocas se encontraram em um beijo intenso. O resto do bar parecia desaparecer ao redor deles; não havia mais música, vozes, apenas a conexão elétrica entre os dois. O cheiro de cigarro no ar e o calor dos corpos ao redor só amplificavam o momento.

Eles trocaram carícias suaves, beijos roubados e toques discretos como se a tensão entre eles estivesse sempre à beira de explodir. O olhar de Melanie era penetrante, cheio de promessas não ditas, e Henrique retribuía com sorrisos que misturavam desejo e adoração.

Melanie se aproximou do balcão e chamou o bartender com um sorriso malicioso. "Um drink de cereja, por favor", pediu, a voz baixa e suave, enquanto deslizava um dedo ao longo da borda do balcão.

Henrique, ainda com a mão na cintura dela, se inclinou, sussurrando em seu ouvido. "Cereja, hein? Sempre provocante..."

Ela riu levemente, olhando para ele de lado. "Você sabe que eu gosto das coisas doces... mas com uma pitada de perigo."

Henrique sorriu, os olhos brilhando de diversão. "Perigosa é o seu nome do meio. Só espero que esse drink não seja o único doce que você vai querer essa noite."

Melanie arqueou uma sobrancelha, mordendo o lábio inferior enquanto seus olhos o encaravam intensamente. "Depende de você", respondeu com um sussurro, deixando o desafio no ar.

O bartender então voltou com o drink, colocando-o na frente dela. Melanie pegou o copo com elegância, levou à boca, mas antes de beber, olhou fixamente para Henrique. "Cereja sempre me faz pensar em todas as coisas que ainda não provamos..."

Henrique riu, apertando-a mais contra seu corpo. "Então vamos começar a experimentar, não acha?"

Ela sorriu de volta, dando um pequeno gole no drink, os olhos nunca deixando os de Henrique. "Vamos, mas sem pressa... temos a noite toda."

No canto mais reservado do bar, Melanie e Henrique estavam imersos em um momento de intensa proximidade. A música envolvia-os, criando uma trilha sonora suave para o que estava acontecendo entre eles. Melanie, com o vestido justo e os olhos brilhando, deslizou as mãos pelas costas de Henrique, seus dedos sentindo a textura do tecido da camisa dele.

Henrique, respondendo ao toque dela, puxou-a para mais perto, seus lábios se encontrando com os dela em um beijo profundo e apaixonado. As mãos dele exploravam a cintura dela, enquanto Melanie enlaçava os braços ao redor do pescoço dele, apertando-se contra ele com um desejo palpável.

O beijo continuou a se intensificar, enquanto eles se moviam com uma sincronia perfeita, a respiração acelerada e os corpos se pressionando um contra o outro. Henrique a girou levemente, encostando-a na parede, e o desejo no olhar deles era evidente, cada toque e carícia carregando uma promessa de mais.

O ambiente ao redor parecia desaparecer enquanto se entregavam ao momento, a intimidade e a conexão entre eles se tornando o foco absoluto. O bar continuava a vibrar com a sua energia, mas para Melanie e Henrique, o mundo havia diminuído para o espaço reduzido e carregado de eletricidade que eles compartilhavam.

Ao redor deles, o bar continuava pulsando com energia. Músicas tocavam ao fundo, as luzes piscavam sobre as cabeças das pessoas, e o cheiro forte de álcool misturado ao suor criava uma atmosfera que apenas parecia amplificar a química entre os dois. Para Melanie e Henrique, aquela noite era mais do que apenas uma noite comum no bar; era o palco de um jogo silencioso e perigoso, onde a excitação e a intimidade dançavam lado a lado.