Melanie, envolta em mistério e inteligência afiada, desliza pelas ruas de uma pequena cidade como um fantasma silencioso, sua moto ecoando nos becos escuros. Vestida em tons de preto e vermelho, ela vive à beira do perigo, alimentando-se de festas e...
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Capítulo 4
Melanie caminhava pelos corredores da escola, atraindo olhares curiosos e admirados. Seus cabelos longos e pretos, conferindo-lhe uma aura de mistério. O moletom vermelho vinho escuro, combinado com a calça preta justa que realçava suas curvas, acentuava sua sensualidade de maneira sutil, mas impactante. Seus olhos marcantes, destacados por uma maquiagem leve, tinham um olhar penetrante que parecia ver além das superfícies. Suas unhas, pintadas de vermelho intenso e levemente pontudas, completavam seu visual arrojado.
Ao entrar no estacionamento da escola, a moto de Melanie se destacava entre os carros comuns. Seu veículo, um modelo preto e brilhante, era quase uma extensão de sua personalidade — ousado e distinto. Ela estacionava a moto com uma confiança quase automática, como se estivesse acostumada a ser o centro das atenções de forma natural.
Na sala de aula, Melanie não passava despercebida. Sua habilidade em absorver informações rapidamente e sua abordagem casual ao aprendizado atraíam a admiração de colegas e professores. Apesar de não se esforçar para ser a melhor, ela sempre estava entre os alunos mais destacados, uma combinação de inteligência e estilo que a fazia brilhar sem esforço.
— Como você consegue entender isso tão rápido? — perguntou uma das amigas de Melanie, deslizando o caderno na direção dela.
Melanie olhou para o caderno da colega e, com as unhas vermelhas deslizando sobre o papel, explicou o problema matemático com precisão.
— Simples. Você só precisa focar na parte mais lógica — respondeu Melanie, com um sorriso leve e um olhar penetrante que não deixava espaço para dúvidas
Durante o intervalo, Melanie se encontrou com seus amigos Ícaro e Lara no refeitório. Eles eram a alma das festas, conhecidos por seu estilo, formavam um trio formidável com Melanie. Eles estavam cercados por uma aura de intimidade e confiança, conversando animadamente enquanto observavam o movimento ao redor.
— Você ouviu o que aconteceu com a Ana e a Beatriz? — Ícaro perguntou, puxando Melanie para o meio da conversa. — Elas brigaram feio ontem à noite, e a Ana desmaiou. A Beatriz, que é maior de idade, foi presa.
— Não sabia disso — disse Melanie, enquanto saboreava uma barrinha de chocolate e cereja, um sorriso divertido brincando em seus lábios. — Parece sério. O que mais estão dizendo por aí?
Enquanto seus amigos continuavam a discussão, Ícaro fez um comentário que captou a atenção de Melanie.
— Lembro daquela vez em que você teve que lidar com uma situação complicada, quando você sumiu e ninguém sabia exatamente onde você tava — Ícaro comentou, com um tom que misturava curiosidade e uma leve preocupação.
Melanie imediatamente mostrou um leve desconforto, seu sorriso se tornando um pouco forçado. O comentário de Ícaro parecia trazer à tona algo que ela preferia manter em segredo.
— Ah, sim... foi um período meio conturbado — respondeu Melanie, com um tom que indicava que não queria explorar o assunto mais a fundo. — Mas já está tudo bem agora.
Embora ela tentasse manter a conversa leve, o olhar de seus amigos indicava que eles perceberam o desconforto. A referência a um momento difícil e nebuloso no passado de Melanie ficou pairando no ar, um mistério não revelado que despertou ainda mais a curiosidade deles.
À medida que o intervalo terminava, Melanie se despediu dos amigos e seguiu para sua próxima aula. Sua confiança e estilo eram inconfundíveis, e, embora muitos tentassem se aproximar, ela mantinha uma barreira sutil que fazia com que todos quisessem descobrir mais sobre ela.
Após a última aula, Melanie se dirigiu a um lugar escondido da escola: uma sala de armazenamento antiga, abandonada não usada mais pela escola. Era seu refúgio secreto, um local onde ela podia escapar das pressões e expectativas. Lá, ela acendia um cigarro, desfrutando da solidão e da tranquilidade que aquele espaço escondido oferecia. A fumaça se misturava com a escuridão do local, permitindo-lhe um momento de introspecção e alívio.
O refúgio da escola era apenas um espaço para recarregar as energias. Na escola, ela jogava o jogo das aparências com maestria, mantendo seu mistério e seu fascínio intactos. E, embora seus amigos, como Ícaro, soubessem de segredos profundos sobre seu passado, Melanie continuava a ser um enigma envolto em mistério, um segredo guardado por trás da sua fachada impecável.
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