Cap.6

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Frederico: porque não poderei fazer? Me diga e eu lhe respondo se faço ou não mas duvido muito que não faça... você não me conhece Victoria não sabe do que sou capaz de fazer- ele gostava de um desafio e tinha que confessar que essas trocas de olhares que tinha com ela atiçava ainda mais a sua vontade de ter ela por perto e poder desvendar os mistérios daquela mulher.

Victoria não falou mais nada, o puxou para que ele continuasse a caminhar mas ele ficou parado e ela voltou quase batendo de frente com o corpo dele, seus olhos foram atraídos para a boca bem feita, ela estava com as pernas moles, tinha que fugir dele antes que fosse tarde mais.

Victoria: pode me ensinar a andar a cavalo... Eu não sei... Nunca... Consegui...- era melhor assim.

Frederico: é só isso o que você quer?- ele olhava dos olhos verdes para a boca carnuda- tem certeza que não quer mais nada?- falou com aquela voz possante que era capaz de hipnotizar qualquer um.

Victoria: não... Não é isso que quero mais vai ter que servir por que de forma nenhuma lhe contarei meu maior e perigoso segredo... Então sim... Pode me ensinar a cavalgar e estaremos quites- tocou os braços dele para o ajudar.

Frederico: porque não me conta o que realmente quer? O que você esconde bela doutora, que segredo tão obscuro é esse que não pode me contar.

Victoria: não... É melhor deixar assim... Não quero lhe dar armas para que use contras mim- ela ficou na ponta dos pés e falou no ouvido dele- eu sou virgem... E é só o que irei lhe falar.

Frederico: virgem?- ficou surpreso com o que ela disse- você é virgem Victoria?- nunca imaginou que ela fosse lhe dizer isso.

Victoria: fala como se fosse um crime e o único bandido aqui é você- ele estava roubando seu coração- não sei por que o espanto... Deixa eu te ajudar a sentar... Já andou muito por hora, vou mandar trazer seu jantar e amanhã mesmo terá alta, fará fisioterapia mais em pouco tempo estará novo em folha com eu lhe prometi.

Frederico: não é um crime não me entenda mal apenas fiquei surpreso, não imaginava que você fosse virgem, você me disse que já havia namorado nunca me passou pela cabeça que não houvesse acontecido nada.

Victoria: podemos mudar de assunto? Prefiro que esqueça o que eu falei...- ela o ajudou a deitar- não aconteceu por que não tinha que acontecer... Não é nada de mais nem anormal, todo mundo já foi virgem um dia.

Frederico: está bem doutora dessa vez farei o que me pede já que me operou e pelo visto me deixou novinho em folha- ele piscou para ela- pode ir descansar agora doutora eu não preciso de nada por hoje.

Victoria: está bem- ela saiu e foi para a fazenda quando chegou ao seu quarto se jogou na cama se maldizendo mentalmente- que burrice... Eu nunca deveria ter falado isso por mais verdade que fosse.
...

No hospital Frederico estava pensativo, não imaginava que Victoria lhe dissesse isso, pensou em muitas coisas mais em ela lhe dizer que era virgem isso jamais passou pela sua cabeça, ele espantou esses pensamentos e tentou dormir não podia ficar pensando nessa mulher, ele tinha outros planos para a sua vida.
...

Alguns dias se passaram e ele voltou a andar, saiu do hospital e ele sempre fazia as fisioterapias até que chegou a hora de da alta ao seu paciente.

Victoria: está cada dia mais forte e não precisa mais de fisioterapia- falou ao encerrar a sessão- meu trabalho acabou- saiu da água torcendo os cabelos, estava com as pernas submersas.

Frederico: isso significa que eu já estou de alta doutora? Não preciso mais fazer nada disso?- eles estavam na cachoeira e ele como sempre detestava estar ali só ia por insistência de Victória.

Olvida El TemorOnde histórias criam vida. Descubra agora