Capítulo 13

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Daemon ainda estava deitado quando Caraxes subiu em sua cama e lambeu seu rosto despertando-o do sono profundo em um sábado ensolarado.

Suas mãos tatearam o lado esquerdo da cama, mas não havia nenhum resquício de Rhaenyra ao seu lado. Apenas o perfume levemente adocicado e feminino felizmente impregnado nos lençois.

Caraxes fez alguns sons de choro olhando com carinha de dó para o seu dono.

“Você também sente falta dela, não é amigão?” disse Daemon, abrindo apenas o olho direito com o rosto enterrado no travesseiro e acariciando os pelos caramelos do seu welsh terrier.

Ele se considerava patético por sentir a falta dela com apenas poucas horas do seu último encontro. 

A lembrança de Rhaenyra esfregando os quadris em seu corpo, dançando sensual na sua frente e sugerindo em seu ouvido fodê-la até perder os sentidos o deixou excitado.

Sua garota sempre gostou de algo arriscado, arrastando ele até um canto escuro no primeiro andar, acima da pista de dança, próximo das caixas de som e choramingando por ele enterrado na buceta dela.

Daemon virou seu corpo observando o sol bater no teto do seu quarto. E com um sorriso no rosto ele lembrou dos detalhes da primeira noite deles como namorados. 

***

Sexta-feira 00h15

“Para onde você está me levando?” Daemon perguntou acompanhando Rhaenyra que segurava em sua mão e olhava por cima do ombro maliciosamente.

Ela continuou, sem responder e sorrindo como uma criança travessa prestes a se meter em travessuras. Eles subiram as escadas, entrando em um corredor estreito e escuro que recebia alguns lampejos rítmicos coloridos disparados na pista de dança. Casais aproveitavam a pouca iluminação para se perderem um no outro, se beijando, trocando carícias e explorando.

A intenção de Rhaenyra não era diferente. Seu fetiche por sexo em público só aumentava à medida que o relacionamento deles evoluía.

Eles estavam confinados em um espaço sem saída, sozinhos em um canto, mas nem um pouco escondidos. O restante do espaço ao redor deles era aberto e uma parede de vidro era a única coisa que os impedia de cair na pista de dança.

“Eu quero você aqui”, ela sussurrou, pressionando as mãos no peito dele.

“Você se tornou uma garota pervertida”.

“Aprendi com o melhor”

A luz da boate certamente a favorecia, iluminando sua pele perfeita, destacando seus olhos azuis que se tornavam violetas à medida que as luzes mudavam. Seu cabelo estava solto, caindo suavemente entre os ombros. Ela olhou para ele com expectativa, mordendo o lábio vermelho, esperando que Daemon aceitasse essa loucura.

Os dedos dele invadiram a fenda lateral do vestido dela, descendo pela coxa exposta e deslizando a mão para dentro da calcinha, brincando com o tecido até a bunda e entre as pernas. 

“Eu ainda nem comecei e você já está tão molhada”, ele acariciou, pressionando-a contra a parede. “A ideia de alguém ver como você está sendo fodida corretamente a excita?”

A boca dela se abriu para dizer algo, mas as palavras se perderam no meio do caminho quando o dedo dele deslizou para dentro dela. As unhas dela cravaram-se no ombro dele, buscando equilíbrio, e a dor do arranhão o estimulou ainda mais.

Ele riu presunçosamente, beijando o pescoço dela, deslizando o polegar sobre seu clitóris, fazendo-a arfar.

“Por favor!” 

Dancin' Til DawnOnde histórias criam vida. Descubra agora