- olha Raquel, já está tarde... nosso jantar foi maravilhoso, mas eu não estou no clima hoje sabe..
- está me dispensando Tebet? (Ela subiu em cima de mim, colocando uma perna de cada lado, tirando sua camisa e ficando apenas de sutiã)
- assim você não me ajuda menina. (Comecei beijar seu pescoço e todo o vale dos seios quando a companhia tocou)
- está esperando alguém?
- não.. deve ser o porteiro com alguma entrega (ela saiu de cima de mim deitando no sofá, levantei e abrir a porta. Estava tão ofegante que esqueci de olhar pelo olho mágico quem era)
- Soraya? (Arregalei os olhos)
- Simone.. desculpa vim a essa hora, mas eu não podia esperar até amanhã (entrei)
Quando Simone abriu a porta, minha única reação foi entrar de vez falando sem parar. Mas quando me dei conta da situação, quis entrar num buraco e sumir dali.
- vejo que está com visita. (Olho para a menina sentada no sofá e o travesseiro na sua frente cobrindo seus peitos nus) pelo amor de Deus, mande ela se vestir. (Disse agora mais nervosa do que antes)
- eh... Raquel, por favor, você poderia nos dá licença? Deve ser algum assunto importante do senado para a Senadora Soraya vir aqui essa hora, não é Soraya? (Fiz gesto pra ela enquanto ajudava a menina arrumar suas coisas)
- com certeza é mais importante. (Revirou os olhos)
Abrir a porta e me despedi de Raquel com um beijo no rosto. Ao fechar a porta, me virei para Soraya com ar de interrogação.
- vocês duas ficaram hoje?
- infelizmente não. Porque que você atrapalhou minha noite. (Andei até a geladeira e peguei um copo de água)
Coloquei minha bolsa no sofá, e andei até a janela de vidro observando a cidade.
- Vim aqui pra te pedi perdão. (Não a olhei) mas vejo que você está muito bem, todo dia traz alguém aqui? (Ironizei)
- sabe como é né. (Sorri)
- já me arrependi de ter vindo aqui, desculpa atrapalhar sua noite. Esquece...(peguei minha bolsa e fui em direção a porta, mas ela segurou em meu braço)
- você não vai sair assim Soraya. Alguma coisa aconteceu pra vc vim aqui à essa hora. Com essa cara inchada de chorar e com bafo de cerveja. (Soraya respirou fundo)
- vamos abaixar as armas hum? Sente-se aqui por favor. O que aconteceu? (Sentamos de frente uma para a outra)
- você estava certa. Foi tudo uma armação da Damares com o César pra...
(Estava tomando a água mas Cuspi me engasgando)
- Pera aí, está me dizendo que o César também estava nisso? (Levantei indignada do sofá)
- me perdoe por tudo. (Comecei chorar)
- Soraya... (puxei ela para se sentar ao meu lado) nos duas fomos vítimas de uma grande maldade.
- eu não vim aqui pra atrapalhar sua noite, eu so queria.. te pedir perdão. (Eu a puxei para um abraço apertado, ainda em silêncio)
- eu sei que é pedir demais, mas eu posso... ficar aqui hoje? (Levantei) Não quero voltar pra casa e encontrá-lo lá..(cruzei os braços secando algumas lágrimas)
- vou ajeitar o quarto de hóspedes pra você. (Levantei) quer tomar um banho enquanto isso? (Ela fez que sim com a cabeça. Quando eu ia em direção ao corredor ela me chamou)
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Dezembros - Simoraya
أدب الهواةInspirada na música "Dezembros" de Fagner e Zeca baleiro. O trem que se vai na noite sem estrelas e a chegada do dia sem a presença dela, talvez um adeus ou uma despedida, de fases da vida ou de sonhos não realizados. A música, portanto, pode ser vi...