Sex on the beach

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Wednesday e eu trocamos números de telefone... bem, ela colocou o número dela no meu telefone antes de entregá-lo de volta, e seguimos por caminhos separados.

Quando eu entro em casa, encontro a minha melhor amiga, Yoko, sentada com as pernas cruzadas em cima do sofá, lendo a última edição da Cosmopolitan.

— Ei — eu digo, largando a minha bolsa no balcão da cozinha e me jogo no sofá ao lado dela.

— Ei, querida. Como foi o seu turno?

— Foi tudo bem. Menos agitado do que a minha vinda de metrô para casa, isso é certo. — Eu me inclino para frente para pegar o controle remoto e ligo a TV.

Sem aviso, a Cosmo é largada em cima da mesa e Yoko arranca o controle remoto da minha mão, desligando a TV novamente.

— Fale! Nada memorável acontece no metrô, por isso, se você diz que algo aconteceu, a pessoa deve ser gostosa — ela fala, inclinando-se para mim com entusiasmo.

Eu deixo a emoção de conhecer Wednesday correr através de mim mais uma vez. — Bem, eu conheci uma mulher.

— O quê? As três pessoas que você já tem não são suficientes? — Ela pergunta em tom de brincadeira.

— Ha-ha! Eu deixei meu telefone cair, e ela o pegou e devolveu para mim. Deixa eu te falar, esta garota é boa. Na verdade, apague isso, ela é a definição de ótima. Executiva. Gostosura embrulhada em um vulcão quente — eu digo rapidamente. Felizmente, Yoko está acostumada com as minhas divagações.

Ela é a minha melhor amiga desde que tínhamos dez anos de idade, quando eu a salvei do valentão do playground que decidiu implicar com a grande garota, que tinha acabado de se mudar para o nosso bairro. Na verdade, eu dei um soco no nariz dele, porque ele estava atrás dela com uma tesoura, ameaçando cortar seu cabelo. Desde então, estamos grudadas como cola. A única vez que ficamos separadas foram os seis meses que passei em Ohio.

— Então, vamos falar sobre este vulcão quente. Qual é o nome dela? O que ela faz? Quando você vai vê-la novamente? — ela pergunta. Yoko é um pouco emotiva demais. Como cabeleireira, ela fala o dia todo, então ela tem o hábito de falar muito.

— Bem, ela tem o abdômen com covinha mais lindo que já vi.

— Espere, como diabos você já viu o abdômen dela? Deus, Enid, estou admirada com a sua capacidade de pegar pessoas — ela diz, balançando lentamente a cabeça em descrença. — Eu mal consigo um encontro, a maior parte do tempo, muito menos pegar uma estranha no metro.

— Ei, me dê algum crédito. Ela estava segurando no trilho e sua camisete se soltou de dentro da saia. Eu só dei uma olhada, juro por Deus, mas inferno se eu não quero ver mais. De qualquer forma, ela tem os olhos mais cativantes que eu já vi. Primeiro, eu me perdi neles, então eu vi a barriga, e aí ela sorriu e quase fechou os olhos com esse ato — eu digo sem fôlego. Só de pensar naqueles olhinhos, meu coração fica acelerado.

— E Deus sabe que você é doida por sorrisos assim — ela diz com um sorriso. Noah, meu amigo médico, tem um sorriso de lado lindo, que aparece em seu sorriso arranca calcinha, que ele me lança com frequência.

— Sim, sim, eu sou — eu respondo com um sorriso. Hmm, eu me pergunto quando Noah vai voltar de sua conferência. Faço uma nota mental para enviar-lhe uma mensagem.

— E o que mais? Qual o nome dela?

— Wednesday Addams — eu acaricio seu nome quando falo. Rola da minha língua sedutoramente, como se fosse feito para ser gritado durante o clímax. Toda essa conversa sobre a Sra. Addams me deu um desejo por algo quente na minha cama, neste exato momento.

Ruin The Friendship | Versão WenclairOnde histórias criam vida. Descubra agora