Em um mundo onde cada momento é um reflexo do que somos, Lizzy e Gael se encontram à beira de uma mudança que pode definir seus destinos. Lizzy, uma jovem mãe lutando para proporcionar uma vida melhor para sua filha, trabalha incessantemente em um c...
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Lizzy despertou lentamente, seus olhos se ajustando à luz suave que preenchia o ambiente. O cheiro característico de desinfetante e a quietude quase estéril a envolveram, revelando que estava em um pronto-socorro. A sensação fria dos lençóis limpos sob sua pele trouxe um choque de realidade, e ela rapidamente se sentou, assustada, o coração acelerado batendo no peito.
Ao olhar ao redor, percebeu que o lugar era diferente dos hospitais comuns que conhecia. As paredes eram de um branco imaculado, decoradas com obras de arte discretas e elegantes. Não havia o caos habitual de um pronto-socorro público; em vez disso, tudo ali parecia organizado e silencioso. Ao seu lado, uma mesa pequena sustentava flores frescas em um vaso de vidro, e as máquinas modernas e reluzentes confirmavam que estava em um hospital reservado para aqueles com poder aquisitivo.
Lizzy passou as mãos pelo rosto, ainda tentando assimilar o que havia acontecidO médico entrou no quarto, segurando uma prancheta e com uma expressão neutra. Ele olhou para Lizzy, que ainda parecia um pouco desorientada.
— Você teve uma queda de pressão — informou ele, aproximando-se da cama. — Isso, combinado com o estresse, provavelmente causou o desmaio. Vamos precisar fazer um exame de sangue e medir sua glicose para garantir que está tudo bem.
Lizzy soltou um riso, mas rapidamente se conteve, balançando a cabeça com uma expressão amarga.
— E como vou pagar por isso? — murmurou, olhando para o médico com uma mistura de cansaço e frustração.
O médico, prestes a sair, parou na porta e se virou.
— Não se preocupe com isso. A conta já foi paga, assim como os exames. Você só precisa realizá-los.
Lizzy franziu a testa, surpresa. Elevou o olhar com desconfiança.
— Quem pagou por isso? — perguntou ela, a voz carregada de curiosidade e desconfiança.
O médico apenas sorriu de forma educada e balançou a cabeça.
— Isso não foi informado a mim.
Lizzy se recusou a ficar, contrariando recomendação médica, ela assinou a alta e saiu
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Lizzy sentava na ponta da cama, os olhos fixos em Maya, que dormia tranquilamente após tomar os remédios. Cameron andava de um lado para o outro no pequeno quarto, agitada e indignada com o que acabara de ouvir.
— Ele basicamente te cobrou sexo?! — Cameron esbravejou, parando de andar por um segundo. — Que nojento!
Lizzy suspirou, tentando manter a calma, mas seu coração estava pesado. Ela cruzou os braços sobre o peito e abaixou a cabeça.
— Ele não disse exatamente isso, mas foi o que ele quis dizer. — Sua voz soava amarga. — Sair com ele por uma noite... Claro que tem outra conotação. Ainda mais agora, quando sabe que estou desesperada por dinheiro. Eu me sinto egoísta por ter dito não. Como se tivesse colocado meu orgulho acima da saúde da Maya.
