Sintonia ❤️‍🔥

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O clima no quarto estava carregado, e Lizzy se sentia cada vez mais encurralada. Gael, em silêncio, deu dois passos em direção a ela. Ela se afastou, encostando-se na mesa, seu olhar fixo no homem à sua frente, tentando manter alguma forma de controle.

- Não farei nada sem ver o dinheiro primeiro! - disse Lizzy, a voz tensa e ansiosa.

Gael franziu a testa, sem dizer uma palavra. Caminhou até uma caixa preta que estava sob a poltrona e a colocou sobre a cama, sempre sob o olhar atento e temeroso de Lizzy.

- Abra a caixa Quero que use isso, também há maquiagens e um sandália.

Lizzy, com a voz carregada de indignação, exclamou:

- Que tipo de pervertido é você?

Gael ergueu uma sobrancelha, claramente surpreso pela acusação. Seu olhar se tornou mais frio e calculista. Ele respirou fundo e, com uma expressão imperturbável, respondeu:

- Pervertido? Se você não abrir a caixa e ver o que há dentro, não há como avançarmos. Não há acordos e muito menos... Grana. - Usou os termos dela.

A tensão no quarto aumentou, e Lizzy, ainda com o olhar desconfiado, sentiu uma leveza ao perceber que a situação não envolvia algo que ela temia. A tensão na sala persistia, mas Gael manteve sua postura firme e tranquila.

Lizzy, com o coração acelerado e uma mistura de alívio e confusão, deu dois passos em direção à caixa. Desprendeu a bolsa tiracolo e a deixou cuidadosamente sob a cama. Seus olhos se fixaram na caixa preta enquanto sua mente girava com uma ansiedade crescente. Gael, de braços cruzados, observava-a atentamente.

Com mãos tremulas, Lizzy ergueu a tampa da caixa preta e a colocou ao lado no sofá. Dentro da caixa, encontrou um vestido perolado, longo e de alças finas. O tecido era leve e luxuoso, evidenciando um preço alto. Lizzy segurou o vestido com uma mistura de surpresa e apreensão, seus olhos passando rapidamente por Gael, tentando entender o significado daquilo.

Gael, com um olhar impassível, disse:

- Tem meia hora para se trocar, soltar os cabelos e se adornar.

Ele se dirigiu até duas portas de madeira, que se abriam para um banheiro e um closet, e as abriu com um gesto amplo.

- Fique à vontade, é o closet - continuou ele, com um tom neutro.

Com isso, ele se acomodou na poltrona, seu olhar fixo em Lizzy. Ela, ainda atordoada e confusa, ficou parada por um momento, sem saber como reagir. O clima no quarto estava carregado de tensão, e o olhar de Gael parecia observá-la com uma mistura de interesse e impaciência.

- Você é surda? É hereditário?

Ela não respondeu, pegou o vestido, junto estojo de maquiagem e a sandália. Se dirigiu ao closet, fechando a porta. Gael sortiu, achando certa graça do momento.

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