Capítulo 17 - Sondrê

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Quando chegamos a areia Sojyh ficou emocionada, não sei qual o motivo, só sei que ela se ajoelhou e chorou muito

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Quando chegamos a areia Sojyh ficou emocionada, não sei qual o motivo, só sei que ela se ajoelhou e chorou muito. Fiquei preocupado e fui até ela para saber o que estava acontecendo e ela apenas me disse que estava com saudades de casa.

Olhando para o mar vejo uma embarcação vindo em nossa direção era algo grandioso, ela reluz como se fosse ouro e cristais valiosos. 

— Levin. 

Ouço a voz de Rahari mais uma vez. 

Acho anormal porque Rahari fica dias sem se comunicar e já havia falado comigo por esses dias.

— Selecionamos essa embarcação para vocês, Como entrarão em reinos que desconhecem essa embarcação facilitará a entrada de vocês em territórios que não pertencem a Grande pedra e nem ao reino de Lenon. Não garanto que não serão atacados, mas com essa embarcação eles irão perceber que ou são da realeza de algum continente ou que são soldados de renome que irá dar algum recado.

— Isso me aliviou um pouco. — Digo isso mostrando minha preocupação estampada no rosto.

— Não se preocupe. — Diz ele.

— Quando você disse que podemos ser atacados de qualquer forma…. — Ele me interrompe.

— De onde estamos estaremos cuidando de tudo para vocês, faremos o possível para manter a segurança de cada um. Sei que não podemos intervir em nada, mas falarei com você a partir de agora com mas frequência. — Fala ele.

— Mas Rahari?  — Tudo fica em silêncio.

— O que houve? — Pergunta Reny.

— Apenas Rahari. — Digo.

— Percebi quando estava aí falando com o nada. — Ele Sorri. — Disse algo de importante?

— Não, apenas para não ficarmos preocupados que eles estarão nos protegendo, bom na verdade nos avisando caso ocorra algum problema. 

— Ótimo! Podemos ir então?

— Vamos!

Nos aproximamos da embarcação, uma pequena ponte se formou entre o casco e a areia nos dando acesso direto ao convés. 

 Com dificuldade fomos subindo com os baús que Lenon havia preparado para nós e apenas os colocamos no convés para ganharmos tempo, quando acabarmos com os baús iremos ver como fazer essa coisa navegar.

 Assim que terminamos os baús e nos posicionamos próximos a proa do nada sentimos um arranque, nada mas era que a embarcação se movendo.

— Vamos para a ponte. — Diz Goel.

— Mas ela sumiu. — Digo.

— Não aquela ponte, essa ponte Ali. — Aponta ele em direção a uma sala no centro do convés.

— Os controles devem estar lá dentro. — Diz Goel.

— O que é controle? — Pergunto 

— Digamos que é o que faz isso aqui navegar. 

— Entendi. — Digo. — Então Vamos!

Entramos e a sala estava vazia, como Goel havia dito existia apenas um Leme que rodava de um lado para o outro sem ninguém mesmo encostar.

Quando nos aproximamos do Leme uma folha fina com símbolos cai no chão e Sojyh o pega.

— Leia para nós. — fala Fahí.

— Não posso. Não entendo o que está escrito. — Fala ela.

— Deixa que eu tento. — Reny Pega a folha. — Não, não faço ideia do que esteja escrito. Goel?

— Não, não entendo um só palavra. — Diz Goel. — Levin?

Pego a folha.

— Como vocês não conseguem entender isso? — Pergunto. — deixe que leio.

'' Quando Daragá fechou os portões entre os mundos, a energia que mantia os mundos em equilíbrio não era mas transmitida, com isso Daragá sabia que os portões deveriam ser abertos novamente caso contrário toda a criação dele desapareceria e em alguns mundos já se podem ver os resultados desse desequilíbrio, o próprio planeta mostrar isso com a natureza." 

— E eu pensando que isso era culpa de nós mesmos, meu planeta passa por um situação lamentável nesses últimos tempos. — Diz Goel.

— Ainda não acabou Goel. — Digo.

“A verdadeira missão de vocês Jovens guerreiros,  é fazer com que cada mundo enxergue seu erro, não os cometa mas e por fim Daragá irá reabrir os portões fazendo com que tudo volte ao normal. Aqui em Sondrê o que precisa ser mudado é essa separação boba entre os Reinos, Sondrê precisa se unificar por completo. Só assim conseguiram partir para outro planeta antes que o desequilíbrio destrua por completo. Boa sorte!”

— Sem pressão não é? — Diz Goel.

— Então se não concluirmos a missão que nos foi dada todos os mundos serão destruídos, é isso mesmo? — Pergunta Fahí.

— Parece que sim. — falo.

— Bom  pessoal, acho que agora precisamos dar o melhor de nós para que tudo termine bem. — Diz Sojyh.

Parece que a responsabilidade que está sobre nós é mais pesada do que imaginávamos, nossas planetas estão em risco e o pior de tudo é que muitas vidas também estão.

Uma passagem se abre no chão, provavelmente nos levará para a parte interna da embarcação.

Entrando havia locais para cada um descansar e acho que esse é um momento excelente para isso. Estamos todos cansados e não temos nada a fazer se não esperar que a embarcação chegue ao nosso próximo destino.

Dentro dos baús havia alimentos e coisas necessárias para nossa sobrevivência, Lenon nos deu apoio em tudo, se não fosse por ele, não estaríamos aqui. 

Espero também que ele resolva a Situação com Serpetty aquele infeliz que matou meus pais. 

Todos já deitados deixando que a embarcação nos leve. 

 Espero que o próximo reino seja como Lenon, espero que possamos convencer o Rei como convencemos Lenon, o pior de tudo é que no dia passado Rahari já havia me falado do Reino e do Rei de lá, Que no passado tinha tido problema com seu antepassado e que os Reis atuais são como eles.

O melhor a se fazer nesse momento é dormir, bom tentar dormir. Vejo os outros tão calmos e a mim mesmo preocupado e inseguro, estou carregando um peso grande, mas eles também, será   que estou me preocupado atoa, ou e de mim mesmo esse instinto  de proteção, preocupação, não sei. 

Fecho meus olhos e começo a ver as imagens na minha cabeça de meus pais e isso começa a me aliviar e do nada tudo fica escuro.

Naquele instante todos adormeceram na embarcação sem saber ao menos em que direção estão indo, ou quão longe estarão da grande pedra.
O que será  dos  jovens guerreiros nessa nova terra que os espera?

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