Capítulo 15 - Sondrê

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Duas Luas se passaram...

Acordei e me sinto melhor, duas luas se passaram e meu corpo está totalmente saudável, os doutores de Lenon realmente são bons.

Lenon não está em seu reino, quando o lacaio de Serpetty invadiu o reino e me feriu ele disse que logo voltaria e não retornou, o que será que aconteceu com Rei.

Caso algo aconteça sem sua liderança o reino não saberia o que fazer e para completar o céu está escuro, parece que a qualquer momento pode chover e se isso acontecer teremos que partir de lenon e seguir para outro reino e para mim está cedo, preciso treinar e me preparar, tanto eu quanto os outros, mesmo sem Lenon aqui eles estavam indo para o campo de treinamento, queriam ficar comigo aqui mas não quis atrapalhar.

Eles estão se preparando para o treinamento, eu, bom, já estou aqui apenas esperando a chegada dos outros.

Correndo pelo campo de treinamento vejo a imagem de Rahari no meio do campo, a última vez que o vi foi no nosso encontro, no mesmo tempo em que conheci os outros guerreiros. Depois disso ele tem falado comigo, apenas falado. Será que de fato é ele ou estou vendo coisas.

Corro até o centro do campo e grito seu nome.

Logo ele me olha.

- Não precisa gritar.

- Perdão! Não estava acreditando que de fato era você.

- Já viu que sim não é?

- Aconteceu algo ?

- Nada para você se preocupar.

- Para você aparecer, bom. Pensei ter acontecido algo de grave.

- Um pequeno aviso. Existe um reino chamado Aurété é um grupo de ilhas que rodeiam uma parte do grande Rei D'água e o rei desse reino é um ser difícil de se lidar, tive problemas com o seu antepassado na época da grande guerra, os costumes de sondrê passam de geração em geração os reis de sondrê mesmo sendo outros parecem ser a cópia dos antepassados e isso é ridículo.

- Mas o que quer me dizer Além disso?

- Irão passar por esse reino e só sairão de lá quando fizerem o rei mudar sua atitude.

- Mas como fazer isso? Convenci Lenon graças a Você.

- Não falarei mas, apenas saiba que grandes perigos estarão ao redor de vocês.

- Mas Rahari, não acredito que eu, bom que eu esteja pronto para partir. Acho que nem os outros estão preparados.

- Houve vários imprevistos que impediram o progresso de vocês, mas dentro de cada um existe uma força, uma força que nem mesmo vocês conhecem. Absorva da pouca experiência que tiveram até agora, lembre-se de tudo que ouviram e coloquem em prática. A chuva cai e lava a terra de Sondrê e essa mesma água levará vocês aos reinos e fará de vocês purificadores de toda terra.

Quando me dou conta Rahari não está mas e ouso a voz de Lenon, olho para trás e vejo meus amigos junto com ele por onde será que ele andou.

- Preciso que venha comigo Levin, é chegada a hora de partirem. - Fala Lenon. Posso ver em seus olhos uma preocupação gigantesca.

- Antes de partir queria me encontrar com Serpetty. Ele é o culpado pela morte de meus pais, não posso deixar isso assim.

- Com Serpetty eu me entendo, pode deixar que a morte de seus pais será vingada.

Como não tenho opção deixo esse problema nas mãos de Lenon, meu desejo era que com minhas próprias mãos o levasse a morte. Mas me lembrei que Rahari nos disse que não iniciariamos uma guerra novamente e sim iremos unir os mundos com a paz, esse sentimento, isso que está dentro de mim não me trará paz, apenas ódio. Deixarei que Lenon resolva e partirei tranquilo.

Quando retornamos a cabana de Lenon vejo baús fechados na entrada. Quando vou perguntar para Lenon o que era aquilo ele me disse que era todo o suprimento que seria necessário para nossa viagem.

- Descansem agora. - Diz Lenon. - Hoje deixarei a cabana para vocês, ficarei na casa de um dos líderes da guarda de lenon.

- Tudo Bem Lenon. - Digo estendendo a mão. Estou pegando os costumes dos meus amigos.

Ao entrar na cabana fomos direto para o local de descanso.

Olhando para os outros percebo que estão preocupados, em breve outra lua nascerá e quando ela se esconder novamente e a luz do sol brilhar em seu lugar partiremos. Tudo está preparado, Lenon pede para descansarmos, mas como descansar sabendo que partiremos para lugares que não conhecemos. Se tudo na grande pedra para mim e novidade, assim como todo esse mundo é novo para os outros.

- Levin. - Me chama Sojyh que está no canto da parede próximo ao buraco por onde entrava a claridade. - Como se sente? - Ela me pergunta.

- Bem. - Digo. - Só um pouco preocupado com o que irá acontecer a partir de quando o sol nascer.

- Acretido que tudo dará certo. Precisamos concluir a missão em Sondrê para partirmos para o próximo planeta.

- Como é seu planeta? - Pergunto para Sojyh.

- Bom. Bem diferente de Sondrê. - Diz ela sorrindo. - Ranúê é um planeta indeciso, as vezes está quente e outras frias ao ponto de não conseguirmos sair de nossos departamentos. Mas isso para nós não nos incomoda tanto, nosso povo já está acostumado com as mudanças drásticas do clima. Te confesso que sinto falta.

- Acho que não me acostumaria. - Digo. - O clima aqui é quente a todo o tempo, só em um período por ciclo que o clima esfria a ponto de nós cobrirmos por inteiro de tecido, pelo o que você pode ver meu corpo é coberto por pêlos.

- Sim, e sabe que achei bem interessante. - Diz Sojyh Sorrindo.

Isso me fez sentir algo estranho, quando encontrei com os outros a única que se aproximou de mim para conversar foi ela. Talvez ela confie em mim para conversar, não sei.

Ficamos por um tempo conversando e não nos ligamos no tempo que já havia passado, os outros estão dormindo e apenas nós dois estávamos acordados.

- Bom Sojyh, melhor irmos descansar. - Digo bocejando.

- Querem ir dormir! - Grita Goel que estava jogado no chão. - Amanhã temos que acordar cedo.

Fiquei me perguntado o que significava a palavra "Amanhã" mas deixa para quando o sol nascer. Me deito próximo aos outros e deixo Sojyh que se deita ao lado de Fahí.

Olho para o teto preto e sinto meu corpo relaxar, sei que enfrentarei muitos perigos, mas também sei que terei ajuda. Todos eles estão aqui com o mesmo intuito, salvar nossos mundos, mesmo não sabendo ainda de fato o que poderia acontecer caso não concluirmos o que nos foi ordenado.


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