Cap. 5 - Evolução

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Pov. Lexie

Paciência

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Paciência. Uma palavra, nove letras e uma filosofia quando não podemos fazer muita coisa quando determinada situação foge do nosso controle. Mais de um mês que acordei e continuo encarando a mesma janela, aquela mancha amarelada no vidro, o tom branco desbotado na parede, a lâmpada que pisca a noite, tudo isso se torna familiar quando você está confinado em um cama, em um quarto de hospital.

Mas é óbvio que com o tanto de fraturas que sofri, não sairia no mesmo dia saltitando pela porta da frente do hospital. Fêmur quebrado em três lugares, o osso foi exposto em um deles. Tíbia e fíbula também quebradas. No braço direito, uma fratura exposta no úmero, e o rádio e a ulna estão fraturados também. Múltiplas fraturas nas costelas, algumas das quais perfuraram o pulmão, causando um pneumotórax.Também tenho fraturas na coluna vertebral, mas, felizmente, não houve dano à medula espinhal. O trauma craniano foi significativo, mas não houve hemorragia cerebral. Tenho dúvidas ainda se não entraria para o Guiness Book com record em fraturas.

A doutora Altman, disse que seria uma longa jornada de reabilitação, desde então foram algumas cirurgias, processos dolorosos de cicatrização e desde a semana passada entrevistas para fisioterapia.

A doutora Altman, disse que seria uma longa jornada de reabilitação, desde então foram algumas cirurgias, processos dolorosos de cicatrização e desde a semana passada entrevistas para fisioterapia

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- Foi aqui que pediram um médico extremamente bonitão? - Mark aparece debruçado na maçaneta da porta.

Me sinto feliz perto dele, todos no hospital têm sido bons comigo, mas ele é especial. Mark têm sido um bom amigo, vindo todos os dia me visitar entre as cirurgias e as visitas aos pacientes dele, em seus intervalos ele sempre traz uma fofoca ou outra dos corredores, Mark é um fofoqueiro de mão cheia.

- Na verdade pedi foi um oftalmologista. - respondo sorrindo.
- Não faz mal, também sou um colírio para os olhos. - sorri divertido.
- Tá bom, me venceu. - ele entra e vejo uma sacola em sua mão - O que é isso ?

Ele corre e tranca a porta com uma cadeira, e corre até minha cama como uma criança.

- Toma aqui, - ele mexe na sacola - olhei seu prontuário e vi que não tem nenhum exame de sangue marcado, então te trouxe isso.

𝑷𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒂 𝑪𝒍𝒂𝒔𝒔𝒆 - 𝑺𝒍𝒆𝒙𝒊𝒆 𝑬𝒏𝒅𝑮𝒂𝒎𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora