Na casa da árvore no quintal de Joe, nos encontrávamos toda as noites. Era um lance escondido, meus pais não me aceitavam namorar absolutamente ninguém. Segundo eles, eu ainda era nova demais para isso.
Eu me segurei, mas quando completei meus dezessete, eu me apaixonei como nunca por Joe Elliott. Um garoto do colégio que estava na mesma série que eu. Há pouco tempo que ele estava em Wolverhampton, havia se mudado de Sheffield por uma expectativa de vida melhor junto à sua família e sinceramente, desde que Joe pôs os pés naquela escola, minha vida nunca mais foi a mesma. Mudou para melhor.
Assim que terminei de subir as escadas de madeira destacadas na árvore, pude ver Joe na meia luz da noite sorrindo docemente para mim. Se vissem isso pessoalmente, morreriam de um ataque no coração, ele realmente era o garoto mais lindo que já vi.
Adentrei a pequena construção rústica de madeira e nos abraçamos.
— Que saudade, pequena!
— Eu também senti saudade, Joe.
O cheiro de seu perfume imediatamente invadiu minhas narinas e eu apertei meus braços em torno de seu corpo, querendo aproveitar um pouquinho mais aquele momento e seu cheiro viciante.
— Eu sei que soa bobo isso, mas mesmo que tenhamos nos encontrado na escola hoje...— Você sentiu a minha falta — eu completei me afastando do abraço, já sabendo as coisinhas de bobo apaixonado que ele sempre dizia para mim e o que me deixava mais encantada por ele a cada dia.
Joe sorriu e acariciou minhas bochechas.
— Hoje está quente. — Eu comentei.
— Está mesmo, amor, estou até com short hoje. Mas este calor não vai estragar nosso momento.— De forma alguma.
Eu sorri de volta, empolgada.
Nos sentamos lado a lado. Apoiei minha mão no assoalho e me inclinei para finalmente tocarmos nossos lábios. Sempre era uma emoção que tomava meu coração quando nos beijávamos, mesmo que fosse apenas selinhos. Ele foi quem deu as honras de me roubar meu primeiro beijo, desde então não paramos mais.
Demos alguns pequenos beijos por breves minutos, até Joe me chamar.
— Pequena?
— Sim?
— Acho que não somos mais crianças para nos beijarmos como se fôssemos — Joe falou num semblante sério e eu balancei a cabeça positivamente, mas um tanto apreensiva com sua proposta.
Ele lentamente encostou em meus lábios outra vez e um choque percorreu minha espinha. Começamos como todos os nossos beijos, vários selinhos carinhosos, mas aquilo começou a tomar um rumo diferente do que estávamos acostumados muito rápido. Nossos lábios começaram a ter um contato mais duradouro, os selinhos rápidos passaram a ser demorados e aquilo nos despertou interesse de avançar um pouco mais.
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Nowhere Land
De TodoVocê. Você mesmo, rockeira iludida por velhos e defuntos. Venha se refugiar nesse mundinho colorido rock n' roll criado para te fazer feliz. ↬Imagines ↬Preferences ↬Fotos ↬Fanarts ↬Memes ↬60s, 70s, 80s, 90s ↬e muito mais! ★pedidos abertos★