Nowhere Land

Lady Strange - Pete Willis

fanfic a pedido de claramaidenfan
desculpa a demora, flor. espero que goste assim como eu ❤️

pequeno aviso só para as coisas não saírem de contexto: tudo se passa em 1979, porém vamos todos fingir que a música lady strange já existia.

boa leitura! 🐆

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Terminávamos de tocar a última música antes de nosso breve intervalo. O bar estava bem movimentado naquela noite, talvez nunca esteve tão cheio assim comparado às nossas apresentações anteriores naquele lugar. Era uma boa oportunidade para criarmos esperanças de que a banda alcançaria mais reconhecimento naquela cidade.

— Estão curtindo o show? — Joe interage com a platéia quando encerramos a música.

As pessoas gritam de volta, mas nem todas.

— Eu disse: estão curtindo o show? — ele grita espalhando sua energia pelo bar e dessa vez o grito do público é mais forte.

— Então não saiam, pois dentro de minutos voltaremos com mais.

Deixamos nossos instrumentos sobre o pequeno palco de madeira e descemos.

Antes que eu chegasse até o balcão, uma mão pousa sobre meu ombro firmemente. Era Joe.

— Pete, vê se manera na bebida. Não podemos arruinar esta noite e você sabe disso.

— Relaxa, Zeff. Estou sob controle. Sei que hoje é importante e não farei nada para estragar.

Joe acena com a cabeça e se vira de costas para mim, se perdendo entre a multidão junto ao Steve e Rick.

— Vamos beber, Savage? Por minha conta — sorrio.

— Aceito uma cerveja. Deveria também se controlar só na cerveja.

— Eu vou tomar um gole de whisky — Savage faz uma careta para mim e eu não evito o riso. — Juro que será apenas um copo. Você vai estar ao meu lado como testemunha.

— Tudo bem — Sav se dá por vencido. — Mas por favor, Pete. Cuidado.

Chegando na bancada, nos sentamos nos banquinhos tratando de pedir nossas bebidas, que não demoram mais que um minuto.

— Um brinde à esta noite e ao futuro sucesso da banda — ergo o pequeno copo de vidro e Sav a sua caneca, assim brindamos.

Bebo o primeiro gole, sentindo a bebida queimar minha garganta, me dando o fogo que eu precisava para continuar. Meus olhos se atentam às pessoas no bar até eu entrar num pequeno transe, no qual sou despertado por alguém que se senta no banquinho ao lado do meu.

Era uma garota, mas algo específico nela me chamou atenção — além da aparência, pois ela era realmente encantadora.

— Não é todo dia que se encontra uma garota comendo uma laranja num bar — digo num tom de brincadeira, inclinado próximo a ela para que pudesse me ouvir em meio ao barulho alto das pessoas conversando.

Ela solta uma leve risada.

— Não sou fã de bebida.