Claves

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Queria dizer que o Mike tá nesse capitulo, eu comecei a escrever antes dele falar e como era o último que ele iria participar resolvi deixar por já esta pronto, mas ele não vai aparecer em nenhum.

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Pac sabia que reformas poderiam demorar, ele estava ciente. Mas quase seis meses pareciam demais. Ele entedia que a maioria dos motivos das atrás tenham sido com a procurar e entrega das peças, precisavam que ambas estivessem na mesma qualidade.

Pelo menos Pac tinha Fit.

Entre as atualizações sobre os achados de uma cravelha no norte da Itália criava-se um laço entre eles. Quem diriam que ambos fossem se dá tão bem? Era fácil conversar com Fit.

As mensagens de bom dia de manhã até as ligações tarde da noite que abriam e exploravam a vida do outro. Sem contar as trocas de figurinhas de WhatsApp. Eles falavam sobre tudo e nada ao mesmo tempo.

Não importava se Pac estava prestes a se apresentar no Opera House, em Sydney ou apenas lavando a roupa em casa, a voz de Fit era sua melodia favorita. Não ligava se falava coisas técnicas que Pac não entedia, fofocas sobre Tubbo e seu namorado, compartilhavam as dores e alegrias da paternidade ou sussurravam sobre um passado dolorido atrelado a uma guerra.

— Fecha a boca pra não entrar mosquito — Kike disse na sua frente.

— O quê?

— Se você não fechar essa boca depois de ficar olhando para o celular vai entrar mosquito nela — Mike apontava para a conversa com um certo luthier.

Então Pac fez a coisa mais madura que poderia: tacou um pano de prato em Mike que desviou por pouco. E os dois entraram em uma guerra de quem mostrava mais a língua e procurando outro pano para jogar, se Roier não tivesse tomado da mão de Pac o pano ele acertaria em cheio Mike.

— Ustedes son peores que Richas y Bobby...

— Foi ele que começou! — disseram ao mesmo tempo.

— Si vas a seguir peleando hazlo afuera y lejos de mi cocina — Eles tinham que admitir, Roier dava medo quando queria mesmo com aquele avental todo colorido pintado pelos seus filhos.

Os dois levantaram as mãos em redição e voltaram a descascar as batatas de cabeça baixa e Roier sorrindo triunfante indo olhar as panelas do almoço.

Eles voltaram aquele silencio de antes, com silêncio, quer dizer, gritos de crianças brincando no fundo, música alta e o barulho das panelas. Era uma rara manhã de domingo que Pac passavam com sua família, aproveitavam que nenhum deles tinham compromisso e se reuniam para passar o dia juntos. As agentes de todos faziam que com esses dias se tornassem escassos, o que tornavam eles tãos especiais.

Roier cuidaria da comida dessa vez, o que foi um alívio considerando como seu marido cozinhava mal. Pac ainda sentia o gosto do sal da última vez.

O silêncio não durou muito, já que Bagi interrompeu ele.

— Então... Quando a gente vai conhecer esse seu amigo Pac?

— Com sorte nunca.

— Você não quer apresentar ele a sua família? Não achei que você odiava tanto a gente — Pac sorriu ignorando a atriz bebendo a cerveja em seu copo.

Ele sentia saudades disso. De apenas serem eles, e ficarem longe dos holofotes da mídia. Eles poderiam ri e ficar bêbados à vontade sem se preocupar com paparazzis os seguindo.

Longe dos predadores dos palcos, Pac poderia relaxar e até arriscar tocar seu violão muito desafinado enquanto Cellbit o acompanhava cantando os clássicos do sertanejo. Mesmo quando crianças Cellbit mostrava um talento para cantar, com isso quer dizer animações e presença de palco porque ele cantava muito mal.

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⏰ Última atualização: Aug 30 ⏰

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