Labirinto de Emoções

Capítulo 12

Aurora

Acordei com uma puta dor na cabeça e no corpo,me levando da cama do hotel com dificuldade e passeio meus olhos por todo o quarto e não vejo mais ninguém até que Anna sai do banheiro,a mesma mal consegue ficar de pé

— Porra eu tô um caco! — ela cai na cama e rimos juntas como duas adolescentes

— Tenho que voltar pra casa,vamos juntas?

— É claro! Tô morrendo de fome

Olho no relógio na parede e são quase 13:00 hrs. Ligo pro motorista vir nos buscar. Tomo um banho frio e demorado, Logo o motorista chega e entramos no carro minha cabeça ainda dói, durante o trajeto a Anna dormiu com a cabeça encostada no meu ombro,acaricio seus cabelos e sorrio. Assim que chegamos vejo o JK o que eu estranho pois ele deveria estar na empresa

Descemos do carro e o Suga vem em nossa direção. Logo JK termina seu cigarro e se junta a nós olhando a Anna de cima a baixo,eu os apresento e entramos. Almoçamos todos juntos e no final da tarde Anna foi dormir,não consegui e fiquei perambulando pela casa enquanto Suga e JK foram a empresa pegar uns documentos

Assim que voltaram ficaram horas no escritório,acabou que a Anna e eu jantamos sozinhas. De madrugada enquanto eu dormia senti quando o Suga deitou na cama,voltei a dormir e na manhã seguinte chamei a Anna pra irmos as compras,passeamos e voltamos pra casa no começo da tarde. Achei estranho não ter ninguém em casa além dos guardas e dos funcionários,vou até a Nally que parecia nervosa

— Nally,cadê o Suga?

— A senhorita não ficou sabendo? — ela me olha e parece triste

— Sabendo do que, exatamente?

— O Suga e o JK foram pra Daegu, aconteceu alguma coisa com o pai do JK

— Daegu?

Ela me olha um pouco confusa

—  Avisa ao motorista,vou pra lá. Anna fica aqui tá bom?

— É claro,assim que chegar me avisa — ela fala me dando um abraço

Vou até o quarto,pego uma pequena mala e entro no carro. Me sinto impaciente e nervosa,assim que chegamos ao local o motorista para em frente. Tem tantas pessoas aqui pelo visto ele era uma boa pessoa.

Dou um longo suspiro e entro no local já avistando o Suga terminando um cigarro. Ele me olha confuso me aproximo e o abraço,o mesmo retribuiu. Foi como se tudo o que a gente precisasse era estar nos braços um do outro. E assim foi por um tempo apenas ficamos abraçados em silêncio.
Até que alguém o chama,era o JK. Nos afastamos e nos viramos pra ele

— Aurora?

— Meus sentimentos JK — falo me curvando

— Obrigado — ele se curva também

Vejo uma garota de cabelos levemente avermelhados se aproximar, percebendo a situação o Suga segura levemente meu braço

— Essa é a Ji-a,irmã do JK

Fomos apresentadas,na verdade minha vontade era de pular no pescoço dela mas não vim aqui pra isso. Pela primeira vez tudo que quero é lhe dar apoio,o resto da cerimônia aconteceu e assim as cinzas foram levadas até um templo. Estou me sentindo uma intrusa nessa família levando em consideração que minhas intenções nunca foram boas

A tia dele é uma mulher muito boa e gentil. Ele tem sorte de ter uma família que o ama por isso entendo o quanto deve estar sendo difícil pra ele essa perda,eu perdi a única pessoa que me amava e seu bem como é doloroso. Após tudo terminado JK ficou com sua mãe e irmã. E nós voltamos pra casa,durante todo o trajeto ele não falou uma palavra se quer. Tento manter a calma até que finalmente chegamos e ele vai direto pro quarto em que dorme