Capítulo 15

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Assim que o Suga e o JK saíram,seguimos atrás da mini van dos guardas,está escuro então mantive uma velocidade normal sempre atenta ao meu redor. Piso no freio bruscamente me deparando com os homens eufóricos e a Van atravessada na estrada estreita e com os pneus furados

— Merda!! — bato no volante olhando em volta — Não vou arriscar por aqui,deve ter mais armadilhas

— Vamos pegar o retorno — Anna coloca a mão em meu ombro

— Eu espero que não seja tarde — respiro fundo e dou ré,pegamos o retorno e por sorte o caminho está limpo

A visto duas silhuetas de longe e torço pra que sejam eles,e um carro que não é o do Suga. Estou em alta velocidade com a mão direita eu seguro o volante e com a esquerda atiro contra os 3 homens e acerto um,Suga e JK entram e dou uma arma ao JK que acerta um pneu e a Anna acerta o outro,a adrenalina é tanta que depois que o JK voltou pra dizer que estão todos mortos foi que eu percebi que o Suga está ferido,sinto um aperto no peito ao vê-lo segurar o braço sentindo dor

Dirijo feito louca até que paramos em um hospital, rapidamente o Suga foi atendido e dissemos que foi uma tentativa de assalto

— Anna vai com o JK pra casa,já é madrugada. O dia teve ter sido uma loucura pra você

— Com certeza,ainda tô sentindo as minhas mãos tremendo. Você vai ficar bem?

— Sim. Não se preocupe,estou acostumada com essas coisas. O Suga está sendo atendido,vou ficar com ele. E você,JK — falo o puxando pela orelha

— Ai,Ai!! — ele reclama. — Porque fez isso?

— Como pode ser tão imprudente? Recebeu uma mensagem e foi direto pra toca do lobo?

— Isso nunca tinha acontecido antes,ninguém nunca ousou assim contra o Agust D. Ou eles são muito idiotas ou sabem exatamente o que estão fazendo

— Dá próxima vez vê se usa essa cabeça, porque o idiota aqui tá sendo você! — dou um peteleco em sua testa

— Porra! Será que dava pra parar de fazer isso!? — ele se afasta com a mão na testa

Anna o pega pelo braço e eles vão embora,respiro fundo e vou pra dentro do hospital. Pergunto em que quarto o Suga está a vou até ele. Me aproximo de vagar sentindo uma mistura de alívio e raiva

— Está se sentindo melhor?

— Estou. A medicação fez a dor passar,vamos pra casa

— O médico disse que o tiro foi de raspão mas você perdeu muito sangue então vai ficar em observação até mais tarde. Dorme um pouco são quase 2 da manhã

— Bobagem,não quero ficar — ele tenta se levantar mas está fraco

— Para de ser tão cabeça dura! Tem idéia do susto que me deu seu idiota! E se eu não tivesse ido,ou tivesse furado os pneus também!? Você estaria morto agora! Me escuta só uma vez!! — estou nervosa e reclamando sem parar,sou surpresa com ele me puxando pra um beijo

— Então teve medo que eu morresse? — ele sussurra me olhando

— Eu tô cansada,não quero discutir — tento me afastar mas ele segura meu braço

— Deita aqui,a cama é grande — ele faz sinal com a cabeça e eu deito com ele

Agust D

Foi um dia do caralho e pela primeira vez senti medo de morrer, vê-la reclamando na minha frente toda preocupada me deixou com um aperto no peito,a puxo pra um beijo e a mesma me olha confusa. Nós deitamos juntos e ela rapidamente dormiu,estou me sentindo fraco e a medicação está me deixando com sono. Abro meus olhos lentamente e já era manhã,ela não está na cama

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