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Jisung, ainda com os lábios colados aos de Félix, sorriu. Era um sorriso pequeno, mas sincero, um sorriso que Félix sentiu contra sua boca e que parecia trazer um calor novo ao seu peito. Aquele simples gesto, tão suave, foi o suficiente para incitar Félix a se mover. Ele ajustou seu corpo, mudando de posição de maneira quase instintiva, ficando entre as coxas de Jisung. Suas mãos se apoiaram firmemente no colchão, uma de cada lado do rosto de Han.

Han, por sua vez, sentiu-se rendido. Seu corpo relaxava e ao mesmo tempo vibrava com cada toque, cada respiração entrecortada. Ele deixou suas mãos passearem pelas costas de Félix, sentindo o calor da pele por baixo do tecido da camiseta.

– Lix... – Han chamou, sem querer interromper o beijo que se tornava cada vez mais molhado, mais intenso. Ele se sentia quase sem ar, mas não queria parar. Sua voz saiu como um sussurro, carregada de uma mistura de necessidade e desejo.

– Hum? – Félix murmurou de volta, sem quebrar o contato de seus lábios. Ele estava liderando o beijo, mergulhando mais fundo, a cada toque da língua de Jisung na sua, uma onda de arrepios percorrendo seu corpo. Ele estava perdido na sensação, na intensidade crescente do momento.

Jisung hesitou por um breve segundo, mas a urgência do desejo era maior.

– Tira a camisa – ele sussurrou, suas mãos já puxando o tecido da camiseta de Félix, como se precisasse sentir mais da pele dele contra a sua.

Félix não perguntou. Ele não precisava de um segundo convite. Deixou o calor do momento conduzi-los. Seus dedos se afastaram do colchão apenas o suficiente para puxar a camiseta pela cabeça e a descartou em algum lugar do quarto, sem se importar com onde ela poderia cair. O ar frio do quarto tocou sua pele, criando um contraste delicioso com o calor que emanava de Jisung.

Jisung observou o movimento, seus olhos brilhando com algo entre admiração e desejo. Ele deslizou as mãos para cima, seus dedos percorrendo o abdômen definido de Félix, sentindo cada músculo que se contraiu sob o toque.

Félix não conseguiu evitar um suspiro baixo quando sentiu as unhas curtas de Han arranharem levemente sua pele. Ele fechou os olhos por um momento, absorvendo aquela sensação deliciosa. Era como se cada toque de Jisung incendiasse sua pele, deixando um rastro de eletricidade por onde passava, provocando arrepios que subiam por sua espinha e explodiam em seu peito. Félix se inclinou mais, trazendo o corpo ainda mais perto do de Jisung, até que sentiu o calor compartilhado entre eles, as respirações misturadas e descompassadas.

– Hannie... – Félix chamou, quase em um tom manhoso, os olhos ainda fechados, como se saboreasse o nome em seus lábios. Han sentiu algo estranho no estômago, uma mistura de nervosismo e excitação, ao ouvir seu nome ser pronunciado daquele jeito por Félix, com tanta suavidade e intimidade.

– Deixa eu tirar sua roupa também – Félix pediu, se aproximando deixando pequenos beijinhos no rosto de Jisung.

Jisung sentiu o coração bater um pouco mais rápido, mas ao mesmo tempo relaxou, permitindo-se confiar naquele momento. Ele levantou os braços, dando a permissão silenciosa para que Félix tirasse sua camisa. Assim que o fez, a peça foi descartada de forma desleixada, jogada para o lado sem qualquer preocupação.

Félix parou por um momento, seus olhos percorrendo o tronco exposto de Jisung, admirando a visão que se apresentava diante dele. Seus olhos capturaram cada detalhe, mas especialmente a tatuagem que decorava o peito do moreno, um desenho belo que parecia ter um significado profundo.

Sem pensar duas vezes, Félix se inclinou, deixando um beijo casto sobre a tatuagem, os lábios tocando suavemente a pele de Jisung. Han estremeceu ao sentir o contato, seus olhos fechando por um momento. Félix então se ajeitou, sentando-se sobre os próprios calcanhares, ainda posicionado entre as pernas de Jisung, que não desviava o olhar dele, observando cada movimento do loiro com uma atenção quase reverente.

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