THIRTEEN.

81 13 2
                                    

"Deixe-me fazer isso... Você está demorando demais. Daqui a pouco, vou te foder nesse corredor," grunhe First, agarrando as chaves da mão de Khaotung, fazendo o pênis do mais novo latejar com a frase dita. Ele realmente não duraria muito...

Uma vez dentro do apartamento, First arrancou sua camisa e começou a deixar marcas no peito de Khaotung, fazendo-o gemer alto. Ele queria mais... Muito mais... Khaotung ajuda First a tirar sua camisa e a joga em algum lugar da sala.

Khaotung olha para o corpo de First. Era tão lindo. Os músculos no lugar certo, o tom da pele... Os bíceps! Como uma pessoa daquela idade tinha bíceps tão maravilhosos? Khaotung reparou no pequeno sinal de nascença que First tinha na cintura, em forma de coração. Um sinal pequeno, que só é possível notar de perto. Khaotung roçou o polegar na marquinha. Ele queria lamber ali.

Os olhos de First estavam queimando. Mesmo com a mente confusa devido à bebida, Khaotung chegou à conclusão de que aqueles olhos deviam ser a coisa mais linda que ele já havia visto na vida.

Khaotung estava prestes a puxá-lo para um beijo quando...

Um som extremamente irritante acordou Khaotung de seu belo sonho. Hum... A marca de nascença era uma informação nova para ele. Sua mente estava ficando mais criativa e pervertida. Puta merda. Ele estava duro. Geralmente acordava com a "barraca levantada" quando tinha aquele sonho com First. Era um sonho tão vívido, e era tão bom...

Ding dong, ding dong, ding dong.

Que barulho era aquele? Por que não parava? E por que o acordou antes que ele chegasse à parte boa do sonho? Khaotung olhou para o celular. Eram oito da manhã! E o barulho vinha da porta. Quem o estava acordando a essa hora da madrugada, em pleno sábado? E ele ainda estava com o problema de suas "partes baixas."

- Só um segundo! - gritou Khaotung, levantando-se da cama e indo em direção à porta. - Quem é?

- Sou eu, First! - gritou a pessoa, do lado de fora, fazendo Khaotung entrar em pânico. - Abre a porta, Khaotung! Trouxe café da manhã, para começarmos as aulas cedo.

Khaotung olhou para baixo. "Puta que pariu, ouvir a voz de First só o excitou ainda mais! Será que o invoquei?", pensou, desesperado. Ele precisava lidar com seu "probleminha" antes de abrir a porta:

- Só um minuto, First! Estou pelado! - inventa Khaotung, e então percebe o que falou, querendo se bater.

- Abra a porta, Khaotung. Agora! Não há nada aí que eu não tenha visto antes! - First parecia levemente rouco. Será que ele estava ficando doente?

E como assim, "nada que nunca tenha visto antes"? É porque ele também é homem e já viu um pênis?

- Espera cinco minutos, First! Já vou abrir! - Khaotung grita, correndo para o banheiro para tomar um banho de água fria.

- Como assim, cinco minutos? Khaotung, abra a porra dessa porta agora! - First continuava tocando a campainha, mas não obteve resposta.

Merda! First havia acordado junto com as galinhas naquele dia, pois queria passar o dia com Khaotung, e, se tudo desse certo, a noite também. Mas por que o garoto parecia em pânico? Era porque ele havia aparecido sem avisar? E que história era aquela de estar pelado? Isso só fazia First querer arrombar aquela maldita porta.

First choramingou baixinho e sentou no chão, com as costas apoiadas na porta. Ele havia passado em uma padaria no caminho e comprado alguns croissants, pães doces e até um bolo de chocolate! Sim, ele sabia que parecia desesperado, mas era porque ele realmente estava.

forgottenOnde histórias criam vida. Descubra agora