2° capítulo: explorando o desconhecido

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O relógio marcava 7 da manhã quando Ana acordou em seu dormitório em Seul. O sol da manhã filtrava-se suavemente através das cortinas, iluminando o pequeno quarto que agora era seu novo lar. O contraste com o Rio de Janeiro era evidente: o clima era mais frio e o ambiente, mais silencioso. Ana estendeu os braços e espreguiçou-se, sentindo-se um pouco deslocada, mas empolgada para o que estava por vir.

O dormitório estava em um bairro movimentado, mas as ruas ao redor ainda estavam relativamente calmas. Ana havia passado a noite anterior organizando suas coisas e já estava começando a se familiarizar com os pequenos detalhes do seu novo ambiente.

Após um café da manhã simples no refeitório do dormitório, que oferecia opções coreanas e ocidentais, Ana decidiu sair para explorar os arredores. Munida de um mapa e com seu smartphone pronto para registrar qualquer descoberta, ela se aventurou pelas ruas de Seul.

O bairro onde estava hospedada tinha uma mistura de arquitetura moderna e tradicional. Ana encontrou pequenos cafés e lojas de rua que vendiam tudo, desde roupas até petiscos locais. A sensação de estar em um lugar completamente novo era ao mesmo tempo estimulante e um pouco intimidante.

Enquanto caminhava, Ana decidiu ligar para Mariana, sua amiga que ainda estava no Brasil. A chamada foi rapidamente atendida.

Ana: Oi, Mary ! Tudo bem ? - Ana tentou transmitir um entusiasmo que sentia, mas também um toque de cansaço.

Mary: Oi, Ana! Que bom ouvir sua voz! Como foi o seu primeiro dia ? Como está Seul ? - Mariana perguntou, ansiosa para saber sobre a nova experiência da amiga.

Ana: Está sendo incrível, mas também um pouco avassalador. Seul é tão diferente do Rio! A cidade é enorme e cheia de contrastes. Estou tentando me adaptar, e já explorei um pouco os arredores do dormitório. A arquitetura é fascinante e a comida, bem, diferente do que eu imaginava.- fala Ana empolgada

Mary: Que ótimo! Continue explorando e se acostumando com tudo. Estou ansiosa para ouvir mais sobre suas aventuras,

disse Mariana, encorajadora.

Depois da ligação, Ana sentiu-se um pouco mais reconfortada. Ela continuou sua caminhada até o mercado local, onde descobriu uma variedade de produtos e alimentos que nunca tinha visto antes. A vivacidade do mercado, com seus vendedores animados e as cores vibrantes das mercadorias, era um reflexo da energia única da cidade.

À tarde, Ana decidiu visitar uma das atrações locais recomendadas em seu guia: o Palácio Gyeongbokgung. A majestosa arquitetura do palácio e seus jardins serenos ofereciam uma pausa agradável do ritmo acelerado da cidade. Ana explorou o local, admirando a combinação de tradição e história coreana.

De volta ao dormitório, Ana sentou-se para refletir sobre o dia. A cidade estava começando a se desvelar para ela, e embora houvesse desafios pela frente, o sentimento de empolgação era palpável. A experiência estava apenas começando, e Ana estava pronta para abraçar cada momento dessa nova jornada.

Antes de dormir, Ana fez uma última chamada para Mariana, atualizando-a sobre suas impressões e planos para o dia seguinte. Desligando o telefone, ela olhou pela janela do dormitório, observando as luzes da cidade brilhar na escuridão.

O horizonte de Seul estava diante dela, cheio de promessas e possibilidades. Ana sentiu que, apesar de estar longe de casa, estava exatamente onde precisava estar. Com um suspiro de determinação, ela se preparou para mais um dia de descobertas, sabendo que a verdadeira aventura estava apenas começando.

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