Durante séculos sofri.
Solidificado e silenciado, tudo porque não consegui destruir aquilo para que fui criado.
Exceto agora, depois de tanto tempo... Há uma mulher.
Aquele que parece estar sempre ao meu lado.
Dia após dia.
Noite após noite.
Ela fal...
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Summer
Eu roço meus lábios sobre os dele. Estou arrepiada, sua boca está fria.
Ele segura meu rosto enquanto eu esfrego meus lábios de um lado para o outro sobre os dele. Ele aquece sob meu toque, provocando meu lábio com seus dentes enquanto eu testeo a ponta de suas presas com minha língua. Tudo dentro de mim dança e gira.
Nunca me senti tão viva. Minha vida nunca esteve em maior risco.
Sabendo que ele me deseja tanto quanto eu a ele, que nosso vínculo confunde minha mente e ele me ofereceu a verdade dessa situação... Não sei se devo ficar furiosa ou aliviada.
Tudo o que eu quero é beijá-lo e fingir que essa coisa entre nós é normal.
Apertando seus pulsos, minhas unhas cravam na carne dura. "Se vamos morrer, não quero ter arrependimentos."
Ele se inclina para longe. "Você não vai morrer."
"Eu vou algum dia. Todos os humanos morrem."
Seu rosto se contorce enquanto ele sobe sobre mim, prendendo minhas costas contra o chão de cimento. "Não fale sobre essas coisas. Não quando você está tão, tão madura..." Como um véu, seu cabelo cai para os lados, imitando a abertura de suas asas. "Não me deixe louco com mais preocupações, minha doce Summer. Sempre há maneiras de continuar vivendo, e eu não tenho problemas em usar as trevas para isso. Apesar dos meus começos, a escuridão faz parte de mim, e eu sou nada mais do que um monstro para um humano como você." Ele mostra suas presas afiadas, lambendo-as com sua língua carnuda enquanto uma luz flamejante ilumina as rachaduras em seu peito.
Eu olho suas presas com interesse. "Não vou mencionar isso novamente."
Ele emite um rosnado satisfeito, e seu pênis se ergue de seu groin, pressionando contra meu estômago, fazendo-me estremecer. É pesado-grande-descansando como uma tábua aquecida no meio do meu corpo. A luz dourada ilumina a ponta em forma de cogumelo voltada para mim. Ela destaca a bulk dele, projetando sombras sobre suas saliências. Meus dedos tensionam, lembrando da firmeza de seu pênis.
"Pare de tentar me assustar," eu digo. "Isso não vai funcionar."
Eu preferiria estar com o monstro que se ergue sobre mim do que lutar contra ele. Quanto mais assustador ele é, menos pessoas me incomodarão. Há um conforto profundo em tê-lo ao meu lado, um conforto primitivo que não posso negar. Minhas mãos se fecham aos meus lados enquanto ele levanta os quadris e tira seu pênis de cima de mim.
Eu geme com sua ausência, desejando que ele esteja dentro de mim.
"É mesmo?" ele pergunta com uma voz rouca, fazendo-me estremecer. "Diga-me o que fazer então, doce garota."
Meus dedos se enroscam. "O que você quer que eu diga?"
Ele envolve meu rosto com a mão, seu polegar garras penetrando o canto da minha boca. "Diga-me para parar. Diga-me que isso é demais para você."
