Summer
O riso rouco dele enche meus ouvidos.
Lambendo-me mais uma vez, ele crava suas garras na cintura das minhas calças e puxa. Quando elas não cedem, eu solto seus chifres e desabotoa o fecho, ajudando-o a puxá-las para baixo das minhas pernas. Ele arranca meus sapatos, me deixando com meias brancas, a calcinha úmida e o suéter.
Empurrando meus joelhos para trás, ele se agacha entre minhas pernas e olha para meu sexo, inalando, me obrigando a engolir e a curvar os dedos dos pés.
"Doce, doce Summer," ele murmura, inclinando-se para frente. "Tire sua blusa para mim."
Segurando-me imóvel, com medo de me despedaçar, eu pego a borda do meu suéter e o levanto sobre minha cabeça, suas fibras macias acariciando meu estômago.
"Seu sutiã," ele exige, sem desviar o olhar entre minhas pernas abertas.
Ele segura meus joelhos enquanto eu me inclino para frente e desabo o fecho do sutiã. As alças caem pelos meus braços, e eu o jogo no chão junto com o resto das minhas roupas. Meus seios se derramam, pesados sem apoio, suas marcas brilhando na luz da vela. Meus mamilos se destacam, mas ele não percebe, ainda olhando entre minhas pernas.
Eu mantenho o estômago contraído, esperando que ele olhe para mim. Anseio pelo seu elogio. Preciso que ele me olhe como se eu fosse a única mulher que existe.
Seu olhar se ergue, encontrando o meu. "Nunca desejei nada mais." Seus olhos vagam cobiçosamente, me desejando. "Eu adoraria seu corpo."
Ele sabe o que eu penso?
Deslizando suas mãos pelas minhas pernas, eu relaxo os dedos dos pés.
"Você vê minha ereção?" ele pergunta.
Meus olhos caem sobre o que se projeta entre suas pernas. "S-sim."
"Ela só existe por causa de você."
Ele já disse algo assim antes.
"E ela quer se enfiar entre suas pernas abertas, na sua delicada fenda humana. Ela anseia em te possuir até que seu doce canal não tenha escolha senão aceitá-la, toda ela."
Meus lábios se separam.
"Eu mal consegui aceitar esse desejo feroz que devora minhas entranhas. Essa necessidade que me impulsiona a te reivindicar de dentro para fora-para nunca te deixar ir." Sua voz é faminta e carregada de aviso. "Eu não sou um macho do seu mundo, Summer. Não serei como qualquer macho que você conheça."
Eu aceno com a cabeça.
"Eu não sou humano."
Meu olhar persiste em seus chifres, suas asas. "Eu sei."
Ele aperta minhas coxas. "Se eu entrar em você, estarei dentro de você para sempre."
Eu levanto uma mão para o meu seio marcado. "Você já está lá."
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a gargoyle's delight a monster romance
FantasyDurante séculos sofri. Solidificado e silenciado, tudo porque não consegui destruir aquilo para que fui criado. Exceto agora, depois de tanto tempo... Há uma mulher. Aquele que parece estar sempre ao meu lado. Dia após dia. Noite após noite. Ela fal...