Durante séculos sofri.
Solidificado e silenciado, tudo porque não consegui destruir aquilo para que fui criado.
Exceto agora, depois de tanto tempo... Há uma mulher.
Aquele que parece estar sempre ao meu lado.
Dia após dia.
Noite após noite.
Ela fal...
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Zuriel
O sol poente me solta e, desesperado, lambo meus lábios, satisfazendo o desejo que lentamente tem me deixado louco. Ela tem um gosto delicioso.
Quando meus olhos se abrem, Summer está ali, esperando por mim, olhando para cima, sentada sobre o balcão. Pêssegos e o doce aroma de sua excitação inundam minha próxima respiração.
Ela está excitada. Já. O conhecimento faz coisas terríveis comigo. Não posso acreditar que ela está aqui e que ela me quer.
Mesmo depois da noite passada, ela ainda me quer.
Sua excitação está em meus lábios, ambrosia que manteve meus pensamentos aquecidos e famintos o dia todo, conectando-me a ela quando ela sonhou.
Eu tinha feito promessas, estabelecendo intenções de que iríamos... conversar, entendendo esses novos sentimentos entre nós, mas agora, ao lançar meu olhar sobre ela, estou sem palavras, morrendo de vontade de outro gosto. Meu membro incha, saltando do meu corpo, pronto para que ela cumpra suas promessas.
Ela sorri e, antes que ela possa se afastar, eu me aproximo dela, segurando-a no balcão com minhas asas. Genevive escapa da minha teia, mas Summer não pode escapar. Inclinado para baixo, eu apoio meu rosto no dela e levanto-a até mim.
Lambo meus dentes. "Summer."
É tudo o que consigo dizer, empurrando entre suas pernas, pressionando meu membro contra ela. Com um único rasgo de minha garra, eu poderia deixá-la exposta para mim.
"Boa noite," ela sussurra, com a voz ofegante, seus lábios úmidos e curvados.
"Você ainda não está dolorida?" Eu mordo seu lábio inferior - ela dá um suspiro suave.
"Eu estava dolorida esta manhã, agora não mais. Não consigo parar de pensar em você."
"Bom. Eu vou te deixar dolorida esta noite."
Nos encaramos, e enquanto o tempo parece parar, eu me deleito com o momento, maravilhado por ela estar aqui, por ela ser minha. Por eu estar prestes a estar dentro do corpo dela novamente.
Azul celeste, eu decido. Esse é o tom de seus olhos, azul como eu imagino o céu em um dia ensolarado. Azul como Summer deve ser, livre de nuvens. Memorizei a cor, para que mesmo quando eu estiver preso na escuridão, eu possa evocar a tonalidade à vontade.
Summer... Minha deliciosa pequena humana que me despertou de mais maneiras do que uma.
Ela parece diferente hoje. Seu cabelo está solto e ela usa mais maquiagem no rosto. Respira-la, suas emoções puxam-me, dispersas. Ela está excitada de uma maneira que a faz sentir-se desconfortável e apreensiva. Há uma razão para isso, uma que não consigo detectar.
Não é medo, como nas noites anteriores. E quando eu inspiro, nada demoníaco vem a mim. Sua apreensão me escapa.