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    Eram exatamente 15:00 e a aula tinha terminado, estava indo em direção a minha bicicleta quando vi Walker vindo em minha direção

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Eram exatamente 15:00 e a aula tinha terminado, estava indo em direção a minha bicicleta quando vi Walker vindo em minha direção.

— Eaí tonyzinha, está sabendo das boas? - reviro os olhos para esse apelido.

— Não, cabeça de miojo, qual é? Se for relacionado a você, com certeza não é boa.

— É relacionado a mim e pode ter certeza que é boa. Vou almoçar na sua casa hoje. - ele fala convencido e eu reviro os olhos.

— Nossa, acho que vou ter que ficar trancada no quarto, na verdade, tenho trabalho hoje com a... ah, não importa, não posso almoçar, fica pra próxima. - falei sarcástica.

— Chata, tenho certeza que no fundo você tá louca pra almoçar comigo, o famoso Walker Scobell.

— Está tão na cara assim? - digo ironicamente e agora quem revira os olhos é ele. - Eu até continuaria essa conversa super empolgante, mas preciso urgentemente pegar meu starbucks e ir pra casa.

— Vou com você.

— Só pode estar brincando. Óbvio que você não vai comigo. - Eu exclamei, mas Walker já estava subindo na bicicleta dele.

— Vou sim, e nada que você dizer vai fazer eu mudar de ideia, fim de papo. - revirei os olhos e saí andando com a minha bicicleta deixando ele pra trás.

   Minha felicidade sozinha não durou muito, até por que eu vi o loiro se aproximando com a bicicleta dele, esse garoto é estranho. Não sei como vou aguentar todos os dias ele sendo meu vizinho. Walker começou a falar algo que eu não ouvi, por que automaticamente coloquei meu fone ao som de Luan Santana, como uma ótima brasileira que eu sou.

— Que merda você tá ouvindo? - ele gritou e agressivamente tirando o fone do meu ouvido e colocou na dele.

— Luan Santana, meu cantor favorito do Brasil.

— Não entendo nada do que ele tá falando, mas a batida é boa. - ele disse e começou a dançar, o que fez a bicicleta dele desequilibrar e cair, fazendo eu soltar uma grande risada.

— Não fique aí rindo, vem me ajudar agora.

— Você que é burro e caiu, não posso fazer nada se é engraçado. - falei e estendi a mão pra ele.

— Chata.

— Insuportável.

— Mértila.

— Que merda é mértila?

— Você nunca assistiu ou leu maze runner?

— Não, mas o que tem a ver?

— É um xingamento que eles usam. Você precisa ver maze runner serio, vou te colocar pra assistir.

— Aham, vai sim. Agora vou pegar meu starbucks, tente não cair de novo. - Subi na minha bicicleta, estava a menos de uma quadra da cafeteria já que era super perto da escola.

FROM CHILDHOOD TO LIFE 2.0 | Walker ScobellOnde histórias criam vida. Descubra agora