Nos Braços do Inimigo

CAPÍTULO 8

  Felippo D'Angelo

Após chegamos ao local do jantar Guilliano e eu fomos recebidos por alguns membros da organização. Isadora já vem em meu encalço, essa porra não larga do meu pé. Tento não me estressar hoje.

Me acomodo em minha mesa. Logo em seguida meu telefone toca, levanto e saio do salão para atender.  Com o barulho das pessoas não consigo ouvir direito.

Atendo a chamada, era Theodor um dos meus homens de confiança, avisando que um dos  carregamentos aguardando chegou em segurança.

Encerro a ligação, quando tô preste a volta, algo chama minha atenção.

Vejo Sarah Rossetti sentada em um banco em frente uma fonte no jardim distraída, muito mais linda do que as fotos, em um vestido justo, que abraça suas belas curvas.

O vento sopra balançando seu cabelo, e trazendo até mim seu perfume, me deixando hipnotizado. Ficou duro só observando, ela tem que ser minha.

Pela minha visão periférica vejo que não sou o único a admirar. Vejo um dos seguranças a observando, e ao poucos se aproximando.

Isso me irrita, quando eu ia me aproximar sinto meu telefone vibrar, atendo sem olha, e me arrependo no mesmo instante, é Isadora me procurando.

- Felippo querido onde você tá, papai tá te procurando.

Não respondo só desligo, diante dessa sena não tenho tempo a perde com Isadora.

Olho e vejo ele falando algo e segurando o braço dela numa intimidade que me deixa louco. Será que eles estão juntos? Será que ela veio aqui pra se encontrar com ele? Isso eu não vou permitir, ela foi prometida a mim, e não vou ser feito de trouxa, ela é minha e vai aprender o que isso significa.

Sarah Rossetti

Vim me senta aqui pra me distrair de tudo que está acontecendo comigo, e Lorenzo aparece se declarando. Se papai vê ele aqui vai distorce a história, vai acha que vim atrás dele e vou está muito encrencada, melhor volta pro salão.

  Tento me levantar, ele segura meu braço com força, puxo meu braço, ele dobra o aperto, me machucando, entro em pânico. Ele não teria corante de fazer algo comigo? Teria? Com isso eu digo em voz alta:

- Me solta. O que você acha que tá fazendo? Eu vou conta pro meu pai que vc tá me machucando!

Ele ri e diz:

- Durante todos esses anos eu sonhei com isso. E você acha que seu pai vai acreditar em você?

Com essa fala ele vem pra cima de mim, me derrubando contra o banco, me pressionando contra o seu corpo, se esfregando entre minhas pernas. Tento gritar ele tampa minha boca, e começo a chorar quando sinto puxa meu vestido pra cima e rasgar minha calcinha.

O horror toma conta de meus olhos entro em desespero, escuto ele abrir o cinto. Já sabendo o que vai acontecer tento me debate, tentando me soltar.

Tudo acontece muito rápido. De repente ele é tirado de cima de mim, e lançado ao chão.

Olho pra cima e o vejo, lindo como um anjo, com olhos azuis mais gelado que já vi. Ele me salvou me sinto grada. Quando ia agradecer, as palavras que saem de sua boca me paralisam.

Num tom calmo mas firme ele diz:

- Vejo que você não sabe honrar um compromisso. Já vi que me deram  uma vadia em casamento. Vou ter que te ensinar a me respeitar!

- S senho...

Lorenzo tenta dizer algo, mas o homem da dois tiros em sua cabeça dele.

E me puxa do banco pelos cabelos, tento me solta, ele me dá um tapa tão forte que me lança ao chão. Caio ao lado do corpo do Lorenzo.

- Se não quiser acabar como seu amante é bom manter as pernas fechadas.

 O medo toma conta de mim. E falo entre as lágrimas:

- Senhor ele não é meu amante, ele me atacou. Se o senhor não tivesse aparecido ele ia abusar de mim.

Tento explicar, mas não sei se ele acreditou. Ele me examina com seu rosto lindo sem nenhum traço de emoção.

Ele se abaixa ficando na altura do meu rosto e diz:

- O que você está fazendo  aqui sozinha com ele nesse local isolado da festa?

- Eu vim pra fica sozinha longe da agitação. Queria toma um ar. Ele apareceu e me atacou, nunca nem conversei com ele, só seu que é chefe de segurança do meu pai.

- Para o seu bem, espero que esteja dizendo a verdade, não gosto de mercadoria usada.

- Senhor eu não tô mentindo, tentei gritar por socorro, mas ele tampou minha boca.

Ele se levanta, e tira o telefone do bolso e liga para alguém e diz:

- Guilliano! Encerra a porra do evento, manda todos embora menos os Rossetti. Quero Joseph Rossetti aqui no jardim dos fundos agora!

Escutar isso me faz entra em pânico, o que será que vai acontecer comigo a partir disso...

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🙂 Olá pessoal espero que tenha gostado desse capítulo 🙏

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Bjusss até a próxima 🥰

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