Imundo para sempre ( 5 livro da série Royally Screwed )

CAPÍTULO 4

Rian

Ela tinha gosto de céu e gemeu como o inferno quando a beijei contra aquela porta. Porra, eu a queria.Eu estava viciado naqueles lábios macios e carnudos em um segundo. Porra, eu os queria nos meus lábios sempre. Eu queria seus lábios ofegantes de prazer. Eu os queria enrolados em torno do meu pau enquanto eu bombeava meu esperma em sua
língua.

Eu queria tudo sobre ela também, não apenas reivindicá-la. Não apenas para fodê-la contra a parede como um demônio até que ela gritasse meu nome e arranhasse seu desejo nas minhas costas. Não, eu queria tudo dela por inteiro. Quem quer que ela fosse, ela era minha.

— Onde diabos você estava? — Eu gemi incrédulo quando consegui me afastar dela.

Minha mão segurou seu rosto, seus grandes olhos verdes brilhando nos meus por baixo da sua máscara dourada.

— Quando?

Caramba, sua voz era como seda em meus ouvidos.Como uma pequena faísca de fogo que acendeu algo dentro de mim. Sua voz fez meu sangue correr quente e meu pau doer contra o
limite das calças do meu terno.

— Por toda a minha vida.

Eu deixei meus lábios colidirem com os dela
novamente, saciando o desejo de prová-la novamente e sentir aqueles gemidos vibrarem
pela minha boca. Eu a beijei novamente e qualquer outra coisa no mundo sumiu. Nada disso importava. Nem o baile, nem a pressão para encontrar uma
noiva. Nem as tensões de ser Rei e comandar um reino inteiro. Nem as cicatrizes do meu passado,a morte de meus pais, meu tempo no serviço militar ou a tentativa de golpe que deixou cicatrizes em meu país e cicatrizes reais em minha pele.

Essa parte nunca saiu nos jornais.A tentativa de bombardeio e a trama por trás disso haviam sido a vitrine anos antes, quando eu era um novo rei. Eu
o mantive escondido, mas sabia que compartilhava algo profundo com meu bom amigo Xavier e sua esposa, Lola. A própria ex-esposa do Xavier, Shana, tinha participado dessa conspiração para derrubar nosso país e machucar crianças. O pai da Lola também, Lorde Abington.

O mesmo aconteceu com um dos meus
conselheiros mais antigos e confiáveis,um
homem que praticamente me criou quando
meus pais morreram. William tinha sido uma
família para mim, até a parte em que ele roubou,
na noite em que a conspiração para explodir o hospital infantil, deveria passar e tentar me matar.

Sua faca tinha me cortado profundamente no
escuro e eu consegui tirá-lo de cima de mim, meio acordado, meio consciente da perda de sangue.Eu mal me lembrava disso, mas sabia que, depois que ele fugiu, foi Tomilson,entre todas as pessoas, que
o perseguiu pelos corredores do meu castelo e o matou, ganhando um manco permanente no processo.

Mas, como eu disse, tudo isso desapareceu. Pela primeira vez em anos, minha mente ficou em branco e meus pensamentos se concentraram em uma coisa e apenas uma coisa. Nela. Minha garota misteriosa, ofegante contra mim, de costas para a porta da minha sala do trono e o gosto de seus lábios nos meus enquanto ela se afastava sem fôlego.

— Você... isso é loucura. — ela ofegou.

— Quem é você? — Rosnei ferozmente, meu sangue rugindo em meus ouvidos enquanto eu inalava o cheiro dela.

— Ninguém. — ela sussurrou.

— Acho isso impossível de acreditar.

— Por que isso?

— Porque você é a mulher mais cativante que já conheci.

Ela desviou o olhar, seu rosto queimando vermelho e seu lábio preso entre os dentes.