CAPÍTULO 7

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                                           Emília

— Bem, essa foi uma noite... interessante.

Desliguei o carro e o silêncio encheu a garagem. Eu olhei para Vi.

— Essa é uma palavra para isso. — eu murmurei.

Ela franziu a testa para mim.

— Você está quieta desde que te encontrei no baile.

— Só cansada. — murmurei rapidamente, saindo do carro antigo do meu pai.

Vi me seguiu, olhando para mim por cima do telhado.

— Você vai me dizer para onde você desapareceu lá atrás?

Meu rosto ficou vermelho, mas franzi os lábios.

— Lugar algum. Eu te disse,eu...

— Sim, você pensou que viu um guarda vindo em sua direção depois que fui buscar bebidas e você entrou em pânico e correu. É o que você diz. — Ela arqueou
uma sobrancelha suspeita para mim, mas eu atirei de volta.

— Ei, você também desapareceu, senhora.

Desta vez, foi a vez de Vi corar.

Não foi fácil rastrear minha amiga depois que
eu corri da sala do trono do Rian. Lá, eu estava preocupada por tê-la deixado pendurada, mas descobri que ela também nunca conseguiu voltar
de pegar champanhe, mesmo que estivesse mantendo a boca fechada sobre o que tinha acontecido.Eventualmente, eu a encontrei em
um corredor lateral, ofegante e com o rosto vermelho quando ela me viu.

— Hum, falar?

Ela rapidamente balançou a cabeça enquanto corríamos para fora da garagem para a casa principal para trocar nossos vestidos antes que Marta e as bruxas chegassem em casa.

— Claro que não, você primeiro.

— Sem chance. — eu disse rapidamente, minha mente correndo com a memória do que eu tinha feito e do homem com quem fiz aquelas coisas.

— Em, vamos. Você está com uma expressão maluca no rosto, suas bochechas estão coradas e se eu não soubesse melhor, eu diria que você transou quando nos separamos lá atrás.

Meus lábios franziram com força e o rubor se espalhou pelo meu rosto sem nenhuma chance de eu pará-lo. Os olhos da Vi se arregalaram e sua mão de repente disparou para agarrar meu braço, me paralisando.

— Espera aí. Você transou?

— Em um baile real? — Eu enruguei meu nariz. — Claro que não, Deus.

Ela olhou para mim com desconfiança.

— Eu acho que isso é besteira.

Eu ri nervosamente, passando por ela para descer as escadas para o meu quarto no porão. Ela me seguiu.

— Pense o que quiser, eu só estava tentando não ser pega me escondendo.

— Sim? E quando você estava se escondendo, por acaso você caiu em algum tipo de poção mágica de chupão que deixou aquelas marcas em seu pescoço?

Minha mão voou para o meu pescoço, o suspiro capturando meus lábios. Vi sorriu, me dando aquele tipo de olhar de peguei você que ela era ótima.

— Vi...

— Ei, ei. — ela sorriu, erguendo as mãos. — Você sabe que não estou julgando. Estou apenas curiosa para saber por que você está sendo tão cautelosa
sobre isso.

— Eu não estou... — Suspirei. — Esqueça, ok?

— Sim, não é provável, mas vou deixar isso de lado por enquanto. Que tal isso?

Imundo para sempre ( 5 livro da série Royally Screwed ) Onde histórias criam vida. Descubra agora