Imundo para sempre ( 5 livro da série Royally Screwed )

CAPÍTULO 13

Emília

Eu estremeci, puxando o telefone longe da minha orelha quando os gritos da Vi explodiram para fora dele.

— O quê?!— Eu podia ouvi-la gritando ao telefone.

Um sorriso enorme se espalhou pelo meu rosto quando eu cuidadosamente o trouxe de volta.

— Amanhã? Você vai se casar com o Rei Rian amanhã?!

Eu balancei a cabeça ansiosamente, nem mesmo capaz de parar as risadas enquanto Vi gritava no telefone novamente.

— Isso é tão louco!

— Eu sei! Eu só...

— Você apenas sabe.

Eu concordei.

— Eu sei que eu realmente não o conheço e sei que isso parece tão repentino, mas... faz sentido, Vi.

Ela ficou quieta e quase pude ouvi-la sorrindo ao telefone.

— Confie em mim,eu entendo. — Ela respirou fundo. — Em, estou animada pra caralho por você! E tão feliz por você! — Ela bufou. — Ai meu Deus, Marta e as vadias devem ter perdido a cabeça antes quando ele entrou em casa e saiu com você.

Eu ri.

— Bem, você me diz. Como foram as coisas depois que eu saí?

Vi ficou quieto por um segundo.

— Uh, não tenho certeza.

Eu fiz uma careta.

— Quero dizer, para almoçar ou jantar ontem. Elas foram terríveis demais para você?

— Oh, sim, eu...— Vi pigarreou. — Eu fiquei doente ontem. A Sra. Smith assumiu a preparação das refeições.

Eu levantei uma sobrancelha.

— Você não parece doente.

Instantaneamente, houve uma enxurrada das tosses mais falsas e forçadas de todos os tempos. Eu sorri.

— Vi?

— Sim?— sua voz tem um tom áspero,ridículo de repente.

— Isso soa muito falso.

Eu podia ouvi-la engolir.

— Eu não estou fingindo.

Suspirei.

— Você se livrou totalmente dos caras da outra noite, não foi?

Minha amiga normalmente borbulhante e falante limpou a garganta, mas não disse nada.

— Por que isso ainda é um segredo para você, Vi?

— Porque... — ela disse baixinho, parando.

— Porque você ficou com dois caras ao mesmo tempo na outra noite?

Ela riu baixinho.

— Quero dizer, sim. Talvez.

— Ainda está acontecendo, não é? Quero dizer, não foi apenas um namoro aleatório, né.

— Emília...

— Diga-me, Vi. — eu disse suavemente.

— É escandaloso.

Eu sorri.

— Bem, sim, mas isso não significa que eu não queira saber.—Minha voz se suavizou. — Isso não significa que eu não quero ajudá-la e conversar
sobre isso, se precisar.