*Capítulo 21*

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*MON*

Meus pés doíam de tanto subir as escadas correndo eu nem me lembrei da merda do elevador tamanha era minha adrenalina e parecia que eu estava colocando todo o meu peso sobre Faye, mas ela não me soltou.

_Mon o que aconteceu com você? Perguntou ela, apavorada, não conseguia falar. Embora quisesse, sentia que era impossível fazê-lo naquele momento.

Por trás, dela notei Sam com sua expressão ilegível. Ling parecia um pouco chocada e Milk apenas permanecia ali calmamente, mas vi preocupação em seus olhos.

_F-Faye- havia- havia um homem. Disse, trêmula.. _Na casa.

_Gatinha, sua mão. Ouvi Ling dizer enquanto caminhava até mim e olhou para ela em estado de choque. Não havia percebido que minha mão esquerda estava pingando sangue. Os fragmentos de vidro estavam profundamente cravados em minha palma, mas não doíam. Não estava sentindo nada além de dormência.

Milk fechou a porta enquanto Faye me levou até o sofá, e Ling trouxe um kit de primeiros socorros.

_O que aconteceu, Phitipalin? Sam perguntou, parada na minha frente com os braços cruzados e seu olhar frio.

Respirando fundo, tentei explicar: _Havia um homem dentro de casa, como o que matou o Sr. Danger ele veio atrás de mim, mas consegui escapar.

_Onde ele está agora? Ling perguntou.

_Não tenho certeza, eu o atingi.

_Bateu nele? Com o quê? Faye questionou.

_Com o carro, mas ele não está morto, juro que não o matei. Me defendi.

_Teria sido melhor se você tivesse feito isso garotinha. Murmurou Milk para si mesma.

_Acho que deveríamos dar uma olhada na casa, Ling, disse Faye ao se levantar.

_O quê? Não! E se aquele homem...

_Nós ficaremos bem, Mon. Confie em mim. Respondeu ela com um sorriso seguro.

Quando ela e Ling saíram, Sam se sentou ao meu lado e pegou minha mão esquerda em sua mão esquerda. Fiquei um pouco assustada com essa ação repentina dela.

_Não mexa sua mão. Ela disse enquanto pegava a pinça e a prendia em um dos pedaços de vidro em minha palma. Doeu muito puta merda!

Apertei meus olhos quando ela retirou um fragmento. _Não, você está me machucando. Disse de forma ríspida me, afastando. Ela não havia gostado quando eu disse isso, e notei que seu olhar se tornou ainda mais severo para mim.

_Então faça você mesma. Ela afirmou de forma fria enquanto deixava a pinça sobre a mesa e se afastava. Talvez não devesse ter dito nada, quero dizer, sei que eu estava um pouco irritada com a dor, mas isso não significava que não quisesse que ela me ajudasse.

Ela não precisava ser tão ruim e ir embora daquele jeito. Com um suspiro, peguei a pinça e tentei tirar os pedaços de minha mão. Foi uma tortura. Minha mão estava tremendo terrivelmente e a dor se tornava imensamente agonizante a cada momento que passava.

_Você está falhando terrivelmente nisso. Disse Sam ao se sentar novamente ao meu lado e pegar a pinça de mim. _Deixe-me te ajudar, sei que dói mais temos que tirar!

_Não precisa! Eu não quero te deixar mais irritada ainda.

Ela fingiu não me ouvir, em vez disso, me ajudou, com toda delicadeza que ela conseguiu mas, embora isso me doesse no fundo da alma, tentei manter minha boca fechada dessa vez.

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