*Capítulo 45*

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*SAM*


_Eu assino, mais com uma condição a minha filha fica!

Essas malditas palavras ecoavam em minha cabeça, aquele demônio jogou baixo de mais, de todas as maneiras que eu pensei que ele fosse agir, essa eu nunca havia pesando. Como pude ser tão burra? Como não previ? 

Eu estava encurralada, se disse que não aceitava a condição, ele não assinaria o contrato e com certeza nos mataria por eu tê-lo tentado enganar e ficaria com Mon, para ele. Se eu estivesse morta não poderia protege-la. Ela ficaria sozinha nesse mundo com esse animal. Eu havia prometido que não iria abandona-la. Como cumpriria minha promessa se morresse?

Eu não podia deixar isso acontecer, eu não tinha escolha, eu tinha que deixá-la com ele pelo menos, até o resto do meu plano ser concluído. Já estava tudo certo com os policiais, para virem prender Cassano amanhã bem cedo. Ela só ficaria essa noite na casa dele, ele era pai dela, não é possível que lhe faria algum mal. E com a assinatura dele e o fim da sociedade, eu deixaria meus medos e inseguranças de lado e ficaria com ela. Cuidaria dela pelo resto da minha vida.

Me perdoe pelo que ou fazer meu amor, espero que você me entenda, e não me odeie.

_Concordo! Tentei dizer com a voz mais fria que conseguia. Senti os olhos de todos sobre mim, mais os que mais me doeram foram os dela. Ela estava decepcionada, eu podia ver, eu podia sentir, ela nunca ia me perdoar, mais eu não tinha outra opção. Cassano era muito mais velho e mais esperto que eu. Era inútil lutar contra ele. O desgraçado sempre estava um passo a frente.

Nunca pensei que iria sentir tanta dor, nem quando era torturada por meu pai doía tanto quando estava doendo ver os olhos de surpresa e decepção que ela lançava sobre mim naquele momento. Quando ficamos a sós, eu até pensei e dizer algo a ela mais, Cassano era muito astuto ele estava anos luz a minha frente, se eu deixasse escapar qualquer coisa meu plano de colocá-lo atrás das grades iria por água abaixo.

Ela jogou a pasta em mim, e saiu sem nem me dar a chance de dizer qualquer coisa. Eu estava arrasada, talvez ela nunca me perdoasse. Ao sair daquela maldita casa, encontrei as meninas me aguardando do lado de fora. Seus olhos de julgamento me atingiam em cheio.

_Porque ainda não levaram Ling para o hospital?

_Porque eu pedi para elas esperarem! Pra eu tentar entender, que merda passa na sua cabeça! Ling disse com rancor.

_Diz que é brincadeira sua e que não vai deixa-la aí Sam! Você perdeu o juízo? Foi a vez de Milk.

_Eu esperava tudo de você menos isso, eu achei que gostava dela. Faye me olhou com pesar.

_Diga alguma coisa Porra! Que merda você acabou de fazer, ela não pode ficar ai! Ling gritou comigo.

_Sempre achei que tomaria decisões corretas Sam! Mais isso foi errado! Milk falou me encarando profundamente.

_Se eu soubesse que faria isso eu teria a levado embora daqui! Faye disse com raiva.

_Pelo amor de Deus calem a boca, eu sei o que estou fazendo! Alguma vez eu já decepcionei vocês?

_Só hoje, ao deixá-la lá! Ling disse sincera.

_Apenas sumam da minha frente! Vá para um hospital você está sangrando! Falei pegando meu celular e fiz uma ligação, que me atendeu no segundo toque.

_Olá Yoko....

_Chefinha!

_Preciso de seus serviços! Quero que se infiltre imediatamente na mansão de Cassano, e não tire seus olhos de Mon, vou enviar uma foto dela pra você assim que encerrar a ligação. Se alguém encostar em um único fio de cabelo dela me ligue imediatamente.

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